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Passados dez dias do acidente que matou sete pessoas, na sexta-feira (15), a embarcação que naufragou durante temporal continua tombada no Rio Paraguai, cerca de 5 quilômetros de Corumbá. A Marinha investiga o caso.
De acordo com o site Diário Corumbaense, os proprietários, que foram intimados pela Capitania Fluvial do Pantanal, ainda aguardam o orçamento de um rebocador e a Marinha está monitorando o barco. Eles devem apresentar um Plano de Reflutuação para análise e aprovação da autoridade marítima.
De acordo com a Marinha, as investigações têm um prazo de 90 dias, prorrogável por mais 90. Deve ser apurado as responsabilidades do naufrágio que acabou na morte de sete pessoas. No dia em que a embarcação virou 21 pessoas estavam no barco.
O barco ficou de ponta cabeça, onde a profundidade, devido à seca do rio, é de aproximadamente 4 metros. Os sobreviventes conseguiram flutuar e se abrigaram no casco da embarcação até o socorro chegar.
Naufrágio x resgate
O corpo de Fernando Rodrigues Leão de 44 anos estava preso na embarcação e foi a última vítima a ser resgata neste domingo (17), pelos bombeiros. No barco estavam 21 pessoas e sete delas morreram.
Quatro dos sete ocupantes da embarcação que desapareceram após naufrágio na última sexta-feira (15) eram da mesma família. Geraldo Alves de Souza, Olímpio Alves de Souza, Fernando Gomes de Oliveira, Thiago Souza Gomes pescavam em Corumbá quando a tragédia aconteceu. Um amigo da família, Fernando Rodrigues Leão também estava a bordo e faleceu.
Todas às cinco vítimas são de Rio Verde (GO) e estavam em Corumbá para pescar. A Prefeitura de Rio Verde decretou luto oficial de três dias por conta do ocorrido. Os corpos dos irmãos Geraldo Alves de Souza, de 78 anos, e Olímpio Alves de Souza, de 71; Fernando Gomes de Oliveira, de 49 anos e o filho dele, Thiago Souza Gomes, de 18 anos, foram transportados por aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) até Goiás.