Sheila Forato
Proprietários de ranchos e pousadas as margens do rio Correntes, na divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso, apostam que o corpo de Altair Marçal Goulart, o Galego, deva boiar com três ou quatro dias após o acidente de barco, que aconteceu na manhã deste sábado (16).
Um dos donos de rancho na região, o advogado Saulo Moraes, disse que é um lugar com muita tranqueira e provavelmente o corpo esteja enroscado. Ao Edição MS, ele afirmou que o corpo vai levar de três a quatro dias para boiar.
Apesar dessa expectativa por parte de quem conhece o rio, mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Coxim trabalham nas buscas desde a tarde de sábado, ou seja, poucas horas após o acidente.
A informação é que o acidente aconteceu a uns quatro quilometros da região do Casarão. Galego e a esposa subiam o rio e numa curva colidiram com um barco ocupado por piloteiro e hóspedes de uma das pousadas da região.
Com a colisão, Galego teria batido a cabeça na hélice de um dos motores e afundou. A mulher dele conseguiu se salvar. A vítima é muito conhecida na região, inclusive em Coxim, para onde veio na década de 70 para trabalhar com a família de Sinhozinho.
Nas redes sociais, diversos integrantes da família prestam homenagens a Galego, inclusive com belas imagens dele fazendo o que mais amava: pescar.