Sheila Forato
A família de Willian Paiva, o Cequela, tentou até as 16h15 desta quinta-feira (12) transferir a necropsia do corpo para Coxim, mas, depois de algumas horas tentando falar com o médico plantonista do IML (Instituto Médico Legal), receberam não como resposta.
Cequela morreu num acidente de moto por volta das 12 horas na MS-316, em Costa Rica, cidade atendida pela perícia de Paranaíba. Como o corpo será velado e enterrado em Coxim, a esposa tentou agilizar o processo, uma vez que Coxim é mais próximo de Costa Rica do que Paranaíba.
A ida do corpo para Paranaíba vai atrasar a liberação para velório em pelo menos seis horas, deixando a família indignada. Eles mexeram com toda a parte burocrática, conversaram com as autoridades policiais, mas, quando dependia apenas da sensibilidade do médico, a resposta foi não, retardando a despedida do jovem.
“Cequela é filho de Coxim, um menino querido por todos, cheio de amigos, não merecia ser tratado desta forma”, disse Natália Silva, uma das primas. Além de perder um ente querido, a família tem de lidar com essa burocracia que atrasa a despedida de quem morreu.
Ágda Rodrigues dos Passos, esposa de Cequela, disse que está mais indignada por ter perdido quase três horas tentando falar com um médico que não atendia ao celular mesmo estando de plantão. Ao negar o atendimento, o médico plantonista disse que se abrisse uma exceção iria ter que fazer isso todos os dias, como se essa fosse uma situação corriqueira.
Amigos que estão sabendo da negativa também estão se revoltando com a situação, que já repercute nas redes sociais.