A FAB (Força Aérea Brasileira) informou que na noite de terça-feira (2) avistou indícios do helicóptero que estava desaparecido desde a última sexta-feira (29), no Amazonas. A enfermeira Luiza Fernandes Pereira, de 48 anos, que é ex-moradora de Coxim, e mais quatro pessoas estavam a bordo da aeronave e não há indícios de sobreviventes.
Os destroços do helicóptero foram encontrados a aproximadamente 40 km a sudoeste de Tabatinga. Na manhã desta quarta (03) um helicóptero H-60 Black Hawk da Força Aérea Brasileira desembarcou equipes de resgate no local, que puderam confirmar que se tratava dos destroços do PR-ADA.
A aeronave, que prestava serviços para a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e Casai (Casa de Saúde Indígena), saiu de Atalaia do Norte em direção a Tabatinga e desapareceu do espaço aéreo por volta das 18h30.
Luzia, que atualmente reside em Campo Grande e trabalha na Sesai, acompanhava a remoção de emergência de uma indígena grávida, identificada como Marcelina Cruz dos Santos, que seguia da tribo Pentenquinho para uma unidade hospitalar na cidade de Tabatinga. Também estavam na aeronave a acompanhante da gestante, Marcelina da Silva de Souza, outra paciente identificada como Luciana Guedes do Carmo, que também estava gestante, e o piloto Alexandre Felix Souza. Ainda não há indícios de sobreviventes.
Além dos 40 homens do Exército, a operação contou com profissionais do Corpo de Bombeiros do Amazonas, Polícia Militar, Força Aérea e Defesa Civil.
Uma equipe do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII) foi deslocada para o local para iniciar as investigações dos fatores contribuintes para o acidente.