Meio Ambiente
11/05/2013 07:51:22
ARTIGO: Mulheres e crianças primeiro!
Artigo
*Adilson Luiz Gonçalves
Há algum tempo, uma amiga,
\n sem explicar o motivo, perguntou-me à queima-roupa: "- Se a sua mulher
\n tivesse que optar entre salvar a sua vida ou a de seu filho, qual opção ela
\n escolheria?".
\n Minha resposta foi imediata:
\n - A do meu filho!
\n Ela sorriu e, diante de
\n minha curiosidade posterior, explicou o motivo do "teste":
\n Um amigo comum - com a ideia
\n de aferir o grau de afetividade da companheira - havia feito a mesma pergunta
\n para sua esposa e, ao ver que ela havia optado de forma incontinente pelos
\n filhos, ficou profundamente perturbado e frustrado.
\n No íntimo, ele esperava uma
\n resposta que considerasse todo uma história de companheirismo, cumplicidade e
\n amor.nbsp;
\n Confesso que também fiquei
\n surpreso, mas com a atitude e expectativa dele!
\n Primeiro, porque é muito
\n cruel, além de completamente absurdo, propor esse tipo de questão para uma mãe.
\n Segundo, porque eu nem precisaria perguntar isso para saber a resposta.
\n Terceiro, porque os filhos são trazidos à vida pelos pais. Então, nada mais justo
\n que os pais sejam responsáveis pela preservação dessas vidas. Quarto, porque esse
\n nosso amigo estava bem acima do peso, e seria bem mais difícil segurá-lo...nbsp;
\n É verdade que os laços de amor entre um homem e uma
\n mulher podem ser extremamente fortes, mas nunca chegarão sequer minimamente perto
\n dos que unem mães e filhos; a começar pelo momento mágico da concepção: dom
\n máximo de Deus à humanidade, reservado, pela ordem da natureza, ao ventre
\n feminino!
\n Milagre da vida! Mistério
\n incompreensível para os pobres de espírito!
\n Some-se a ele nove meses de
\n coabitação física e espiritual, num mesmo corpo, partilhando o mesmo alimento,
\n desafiando nossa vã ciência e filosofia.
\n Essa ligação tão íntima,
\n visceral, não se rompe nem quando o cordão umbilical é seccionado!
\n Podemos conhecer muito bem a
\n mulher que amamos. No entanto, só um filho pode afirmar que a conhece por
\n dentro!E isso nada tem a ver com o tal
\n Complexo de Édipo: é algo muito mais próximo do espírito do que da carne! Afinal,
\n se elas já dão a vida para que eles nasçam e tenham sua própria, o que as
\n impedirá de fazê-lo novamente?
\n Inesperado e frustrante é
\n ver uma mãe mandar um filho à morte ou festejar sua perda, por mais nobre que
\n tenha sido o motivo. Em verdade, diante do inevitável, a mãe morre um pouco,
\n com ele.
\n Enquanto o homem pensa no
\n presente, egoísta, a mulher também o faz, porém, sem descuidar do futuro.
\n O raciocínio é simples e
\n objetivo: pouco ou nada eu terei para acrescentar à vida, por mais que eu me
\n esforce; mas uma criança terá, ao menos, uma geração pela frente, para tentar.
\n Isso é lógica pura e
\n universal!
\n As mulheres são capazes de
\n amar infinitamente, enquanto nós ainda não aprendemos a lidar direito com isso.
\n Então, se existe tanto amor
\n disponível e transbordante, porque querer um quinhão maior do que o infinito?
\n Para nós, uma singela gota
\n desse oceano já deveria bastar! E que jamais seja na forma de uma lágrima de
\n tristeza.
\n Sobre meu amigo: o fato dele
\n ficar frustrado não diminuiu seu amor pela esposa.
\n Quem sabe tenha pensado, num
\n primeiro momento, em correr para o colo de sua mãe e, com isso, compreendido a
\n incomensurável tolice de sua expectativa.
\n Hoje, recuperado dessa
\n ilusão de primazia sentimental, seu amor pelos filhos e pela esposa deve ser,
\n seguramente, muito maior.
\n Espero que também tenha
\n concluído que são amores totalmente diferentes, que dispensam: ciúmes,
\n cobranças, competições ou testes.
\n Pelo contrário, cada um deve
\n aprender a dar o máximo de si, sem exigir retribuição, pois ela vem naturalmente.
\n Isso se chama: família!
\n No mais, se os procedimentos
\n internacionais de salvatagem já sentenciam: "Mulheres e crianças
\n primeiro!"; quem somos nós para contrariá-los?nbsp;
\n Além disso, a morte é uma
\n incógnita; e é impossível saber quem estará disponível para nos dar a mão...
\n Talvez não seja ninguém conhecido... Talvez sejamos somente nós e Deus...
\n O que vale, portanto, é
\n estarmos sempre de mãos dadas na vida!
\n E nesse mister, as mães são
\n terna e eternamente insuperáveis!
\n nbsp;
\n *Adilson Luiz Gonçalves
\n Membro da Academia Santista
\n de Letras
\n Mestre em Educação
\n Escritor, Engenheiro,
\n Professor Universitário e Compositor\n \n \n
\n sem explicar o motivo, perguntou-me à queima-roupa: "- Se a sua mulher
\n tivesse que optar entre salvar a sua vida ou a de seu filho, qual opção ela
\n escolheria?".
\n Minha resposta foi imediata:
\n - A do meu filho!
\n Ela sorriu e, diante de
\n minha curiosidade posterior, explicou o motivo do "teste":
\n Um amigo comum - com a ideia
\n de aferir o grau de afetividade da companheira - havia feito a mesma pergunta
\n para sua esposa e, ao ver que ela havia optado de forma incontinente pelos
\n filhos, ficou profundamente perturbado e frustrado.
\n No íntimo, ele esperava uma
\n resposta que considerasse todo uma história de companheirismo, cumplicidade e
\n amor.nbsp;
\n Confesso que também fiquei
\n surpreso, mas com a atitude e expectativa dele!
\n Primeiro, porque é muito
\n cruel, além de completamente absurdo, propor esse tipo de questão para uma mãe.
\n Segundo, porque eu nem precisaria perguntar isso para saber a resposta.
\n Terceiro, porque os filhos são trazidos à vida pelos pais. Então, nada mais justo
\n que os pais sejam responsáveis pela preservação dessas vidas. Quarto, porque esse
\n nosso amigo estava bem acima do peso, e seria bem mais difícil segurá-lo...nbsp;
\n É verdade que os laços de amor entre um homem e uma
\n mulher podem ser extremamente fortes, mas nunca chegarão sequer minimamente perto
\n dos que unem mães e filhos; a começar pelo momento mágico da concepção: dom
\n máximo de Deus à humanidade, reservado, pela ordem da natureza, ao ventre
\n feminino!
\n Milagre da vida! Mistério
\n incompreensível para os pobres de espírito!
\n Some-se a ele nove meses de
\n coabitação física e espiritual, num mesmo corpo, partilhando o mesmo alimento,
\n desafiando nossa vã ciência e filosofia.
\n Essa ligação tão íntima,
\n visceral, não se rompe nem quando o cordão umbilical é seccionado!
\n Podemos conhecer muito bem a
\n mulher que amamos. No entanto, só um filho pode afirmar que a conhece por
\n dentro!E isso nada tem a ver com o tal
\n Complexo de Édipo: é algo muito mais próximo do espírito do que da carne! Afinal,
\n se elas já dão a vida para que eles nasçam e tenham sua própria, o que as
\n impedirá de fazê-lo novamente?
\n Inesperado e frustrante é
\n ver uma mãe mandar um filho à morte ou festejar sua perda, por mais nobre que
\n tenha sido o motivo. Em verdade, diante do inevitável, a mãe morre um pouco,
\n com ele.
\n Enquanto o homem pensa no
\n presente, egoísta, a mulher também o faz, porém, sem descuidar do futuro.
\n O raciocínio é simples e
\n objetivo: pouco ou nada eu terei para acrescentar à vida, por mais que eu me
\n esforce; mas uma criança terá, ao menos, uma geração pela frente, para tentar.
\n Isso é lógica pura e
\n universal!
\n As mulheres são capazes de
\n amar infinitamente, enquanto nós ainda não aprendemos a lidar direito com isso.
\n Então, se existe tanto amor
\n disponível e transbordante, porque querer um quinhão maior do que o infinito?
\n Para nós, uma singela gota
\n desse oceano já deveria bastar! E que jamais seja na forma de uma lágrima de
\n tristeza.
\n Sobre meu amigo: o fato dele
\n ficar frustrado não diminuiu seu amor pela esposa.
\n Quem sabe tenha pensado, num
\n primeiro momento, em correr para o colo de sua mãe e, com isso, compreendido a
\n incomensurável tolice de sua expectativa.
\n Hoje, recuperado dessa
\n ilusão de primazia sentimental, seu amor pelos filhos e pela esposa deve ser,
\n seguramente, muito maior.
\n Espero que também tenha
\n concluído que são amores totalmente diferentes, que dispensam: ciúmes,
\n cobranças, competições ou testes.
\n Pelo contrário, cada um deve
\n aprender a dar o máximo de si, sem exigir retribuição, pois ela vem naturalmente.
\n Isso se chama: família!
\n No mais, se os procedimentos
\n internacionais de salvatagem já sentenciam: "Mulheres e crianças
\n primeiro!"; quem somos nós para contrariá-los?nbsp;
\n Além disso, a morte é uma
\n incógnita; e é impossível saber quem estará disponível para nos dar a mão...
\n Talvez não seja ninguém conhecido... Talvez sejamos somente nós e Deus...
\n O que vale, portanto, é
\n estarmos sempre de mãos dadas na vida!
\n E nesse mister, as mães são
\n terna e eternamente insuperáveis!
\n nbsp;
\n *Adilson Luiz Gonçalves
\n Membro da Academia Santista
\n de Letras
\n Mestre em Educação
\n Escritor, Engenheiro,
\n Professor Universitário e Compositor\n \n \n