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Brasil
11/07/2013 09:00:00
Agências do INSS estão paradas em oito estados
Os funcionários participam da paralisação do Dia Nacional de Luta, convocado por centrais sindicais e movimentos sociais.

Agência Brasil/AB

\n \n O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), registrou, até o\n início da tarde de hoje (11), paralisação total ou parcial em 41 agências de\n atendimento em pelo menos oito estados. Pernambuco é o estado com o maior\n número de agência paralisadas, 11 no total. O INSS também informou a\n paralisação em São Paulo,\n em Alagoas, no Rio Grande do Sul, no Pará, no Paraná, na Bahia e em Sergipe. Os\n funcionários participam da paralisação do Dia Nacional de Luta, convocado por\n centrais sindicais e movimentos sociais. \n \n Não há registro ainda sobre o número de atendimento que foram\n cancelados. O INSS informou ainda que os segurados que não conseguiram ser\n atendidos hoje terão seus requerimentos reagendados. O agendamento poderá ser\n feito por meio da Central 135 ou pela internet, na página da Previdência\n Social. \n \n De acordo com a integrante da direção colegiada da Federação\n Nacional dos Trabalhadores dos Sindicatos em Saúde, Trabalho, Previdência e\n Assistência Social (Fenasps), Lídia de Jesus, os estados do Ceará e do Rio\n Grande do Norte também têm agências paralisadas. Ela disse à Agência Brasil que\n a reivindicação é pelo fim do fator previdenciário, pela redução da jornada de\n trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários e contra a reforma da\n previdência. \n \n Lídia disse que o movimento aglutina boa parte das reivindicações\n das manifestações que ocorreram em junho em todo o país. "As bandeiras [de\n luta] levantadas pelos manifestantes em junho são as mesmas que nós temos\n defendido há bastante tempo. Também queremos transporte, saúde e educação\n pública e de qualidade", disse. "A gente quer que o governo abra uma\n pauta de negociação de fato a respeito dos temas".\n \n O Dia Nacional de Luta reúne manifestações, organizado pelas\n centrais sindicais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em\n todo o país. Outras pautas são a aceleração da reforma agrária, aplicação de\n 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação e de 10% do Orçamento da União\n para a saúde. \n \n \n \n \n