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Brasil
02/08/2016 18:31:00
Após campanha, churrasqueiro vai conduzir tocha olímpica
Boêmios fizeram campanha para que Agnaldo Rodrigues conduzisse fogo. 'Será uma honra', afirmou o cearense de 42 anos.

G1/PCS

Agnaldo Rodrigues com o termo de compromisso para conduzir a tocha olímpica (Foto: Rio 2016/ André Naddeo)

Após um esforço dos boêmios do Rio e, principalmente, de Copacabana, na Zona Sul, Agnaldo Rodrigues, churrasqueiro do restaurante Sat's, conduzirá a tocha olímpica pelo bairro de Copacabana.

Os clientes do estabelecimento se mobilizaram e promoveram até um “tour etílico”, com o revezamento de uma tocha que passou por 13 bares até o cearense de 42 anos acender a churrasqueira que o tornou famoso no bairro. A informação foi divulgada pelo Comitê Rio 2016 na tarde desta terça-feira (2).

O vídeo, no qual uma multidão grita “Agnaldo guerreiro do povo cachaceiro” viralizou nas redes sociais. De acordo com a página da Olimpíada no Rio, Agnaldo ficou emocionado com a notícia de que vai levar a tocha. (veja o vídeo)

“Nunca imaginei isso. Nem no meu melhor sonho. Só posso agradecer. Será uma honra poder viver essa que é a maior festa do esporte. Estou muito emocionado. Muito. Prometo honrar todos que torceram por mim", afirmou Agnaldo aos integrantes do Comitê Rio 2016 ao ser comunicado de que iria conduzir o fogo olímpico.

Agnaldo conduzirá a tocha olímpica na noite da próxima quinta-feira (4), pelas ruas do bairro que o consagrou.

Campanha nas redes sociais

Na campanha para que Agnaldo participasse do evento, o grupo que apoiava a candidatura tentou entrar em contato com o Comitê Olímpico Internacional (COI), mas não obtiveram resposta. Foi decidido, então, que seria feito um acendimento simbólico pelas ruas do bairro – regado a muita cerveja, claro. A largada foi no tradicional Bip Bip e a chegada, no Sat's, conhecido pelo churrasco madrugada adentro.

A campanha ficou conhecida nas redes sociais com a ajuda da hashtag #AgnaldoOlímpico.

Separado e com duas flhas, Agnaldo há 20 anos comanda churrasqueiras, mas o reconhecimento dos clientes aconteceu mesmo no atual restaurante. O carinho, diz, é fruto da preocupação com o bem estar de quem é atendido.

“Eu me envolvi com os clientes, porque não é só servir, é atender bem a mesa. Tem que fazer um bom serviço.”