Folha/PCS
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, voltou a dizer que vai rever contratos de publicidade do governo a partir do ano que vem, quando assume o Palácio do Planalto.
"Tomamos conhecimento de que a Caixa gastou cerca de R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano. Um absurdo! Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como os do BNDES, Banco do Brasil, Secom e outros", escreveu nas redes sociais.
Com tom crítico à imprensa, Bolsonaro prometeu ao longo da campanha que cortaria a verba de publicidade da Secom (Secretaria de Comunicação Social).
Ele escolheu o publicitário Floriano Barbosa para assumir a secretaria, que não terá status de ministério e ficará subordinada à Secretaria de Governo, que será comandada pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz.
A Folha de S. Paulo revelou que Barbosa já usou as redes sociais para criticar a imprensa e dizer que cortaria recursos dos veículos de comunicação.
Barbosa então restringiu o acesso à sua conta do Twitter, retirou sua foto e mudou o nome da conta. Ele é assessor do gabinete de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente eleito.
Durante o governo de transição, o presidente eleito designou o general Floriano Peixoto para rever os contratos mantidos atualmente pela Secom.
A recomendação foi de que ele fizesse um pente-fino e entregasse um relatório antes do começo do novo governo.