\n \n “Este acordo assinado hoje reconhece o Brasil como\n um líder global na redução da pobreza e da desigualdade. Os avanços\n apresentados ao longo da última década foram notáveis e o mundo pode obter um\n grande aprendizado com a experiência brasileira”. A afirmação foi feita pelo\n presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, na manhã desta terça-feira (5),\n durante a cerimônia de assinatura de um acordo entre o Banco Mundial, as Nações\n Unidas e o governo brasileiro, para a criação de um banco virtual de\n informações, que irá compartilhar com o restante do mundo a experiência\n brasileira de superação da miséria.\n \n \n \n A Iniciativa\n de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza será uma fonte de\n referência para outros países que pretendam construir ou aprimorar suas políticas\n de inclusão social com base no modelo brasileiro do Programa Bolsa Família e do\n Plano Brasil Sem Miséria. Além de Jim Yong Kim, o acordo de criação\n desse banco virtual foi assinado pela ministra do Desenvolvimento Social e\n Combate à Fome, Tereza Campello, pelo presidente do Instituto de Pesquisa\n Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, e pelo coordenador residente do\n Sistema ONU no Brasil e diretor do Centro Internacional de Políticas para o\n Crescimento Inclusivo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento\n (Pnud), Jorge Chediek.\n \n \n \n “O Brasil tem se tornado um modelo em nível mundial\n de um modo de desenvolvimento exemplar”, destacou Chediek na cerimônia. “O\n Brasil desenhou uma política social que não é separada da política econômica ou\n da política geral do país. Ao contrário, essa política social é central ao\n projeto do país”, frisou. O presidente do Ipea, Marcelo Neri, também considera\n que a aliança entre a inclusão social e o projeto de desenvolvimento do país é\n fundamental para os bons resultados em relação à redução das desigualdades. “O\n combate à pobreza, no Brasil, não é uma agenda do Ministério do Desenvolvimento\n Social e Combate à Fome, é a bandeira do país.”\n \n \n \n A ministra Tereza Campello atribui ao Bolsa Família\n a principal parcela de resultados favoráveis no combate à extrema pobreza.\n “Ele, de fato, serve de base para construção de políticas de superação da\n extrema pobreza, não só por ser inovador em várias questões, mas também porque\n temos um entendimento de que, para que uma tecnologia social seja implementada\n e dê certo, ela tem que ter dimensão, impacto e escala nacional. É por isso que\n o Bolsa Família é uma política tão bem sucedida”, avalia.\n \n \n \n Marcelo Neri considera que o caso brasileiro é\n interessante não só em relação ao estudo da pobreza, mas também dos resultados\n alcançados, especialmente na última década. “Cumprimos as Metas do Milênio\n antecipadamente, fizemos o que deveria ser feito num espaço de 25 anos, de uma\n geração. É um enorme prazer poder compartilhar com os nossos filhos esse país\n melhor, não numa próxima geração, mas em dez anos.”\n \n \n \n \n