\n \n A\n imprensa internacional repercutiu o adiamento do comício que reuniria Fernando\n Haddad e Dilma Rousseff em\n São Paulo por causa do último capítulo de Avenida Brasil,\n novela exibida pela Rede Globo em horário nobre. A campanha do candidato do PT\n à Prefeitura de São Paulo preferiu reagendar o encontro, já que a exibição da\n novela nesta sexta-feira, 19, ocorreria no mesmo horário do evento, o que\n poderia provocar um “esvaziamento” por parte do público mesmo com a presença da\n presidente.\n \n O\n caso ganhou repercussão e virou notícia no diário The Guardian (foto acima) e na rede BBC, ambos da Grã-Bretanha. O Guardian escreveu que “nem mesmo Dilma,\n uma das mais populares presidentes da história brasileira, pode desafiar o\n poder do fenômeno do horário nobre chamado Avenida Brasil.” O jornal ainda\n destaca que há uma pergunta na boca de milhões de brasileiros: quem matou o\n personagem Max?\n \n A\n pergunta também é um dos assuntos tratados pela BBC, que considera Avenida Brasil “um fenômeno sem\n precedentes que obrigou a presidente Dilma a mudar sua agenda”. A agência ainda\n discorre sobre a importância das novelas para a televisão brasileira e afirma\n que os personagens são geralmente ricos e vivem em padrões com os quais “99% do\n público brasileiro apenas sonha”.\n \n O\n último capítulo de Avenida Brasil será exibido às 21 horas pela Rede Globo\n nesta sexta. O comício de Haddad, que será realizado no Ginásio do Canindé,\n ficou para o sábado, 20.\n \n \n