UOL/PCS
O presidente do Instituto Lula, Paulo Tarciso Okamoto e o ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães que prestariam depoimento ao juiz Sérgio Moro, na sede da Justiça Federal em Curitiba, nesta sexta-feira (28), tiveram os depoimentos remarcados.
O pedido foi feito pela defesa de Okamoto e Magalhães, devido a dificuldade para chegar ao local, por causa da greve geral que acontece hoje e afeta o transporte público, além de provocar diversos bloqueios no trânsito na capital e Região Metropolitana.
A audiência foi transferida para às 10 horas do dia 04 de maio.
O processo é referente a ação penal que envolve um triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. O processo da Operação Lava Jato tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como réus.
Acusações contra Lula devido ao Triplex
O ex-presidente Lula foi indiciado por corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. No inquérito, Lula é apontado como recebedor de vantagens pagas pela empreiteira OAS no triplex do Guarujá. Os laudos apontam melhorias no imóvel avaliadas em mais de R$ 777 mil, além de móveis estimados em R$ 320 mil e eletrodomésticos em R$ 19,2 mil. A PF estima que as melhorias tenham custado mais de R$ 1,1 milhão no imóvel do Guarujá.
Paulo Tarcisio Okamoto foi indiciado por crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, ele recebeu vantagens indevidas entre 2011 e 2016 que totalizaram mais de R$ 1,3 milhão do empreiteiro Léo Pinheiro.
Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, é acusado por corrupção ativa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Ele teria pagado a Paulo Gordilho, ex-diretor da OAS, para a realização das obras e trasporte e armazenamento dos bens do casal. O total pago em vantagens indevidas chegaria a R$ 2.430.193.
Paulo Gordilho teria atuado diretamente no pagamento de propina junto a Léo Pinheiro. Foi indiciado pelos crime de corrupção ativa.