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Brasil
24/10/2012 09:00:00
Crimes cibernéticos são preocupação do Governo com proximidade de grandes eventos
Uma única pessoa é capaz de causar apagões, falta de água e rombos financeiros utilizando apenas um computador.

Agência Brasil/PCS

\n \n Uma\n única pessoa é capaz de causar apagões, falta de água e rombos financeiros\n utilizando apenas um computador. Os chamados crimes cibernéticos são uma\n preocupação do Ministério da Defesa, principalmente com a proximidade de\n grandes eventos no país. No Seminário de Defesa Cibernética, o ministro da\n Defesa, Celso Amorim destacounbsp; o investimento em tecnologia,\n pesquisa e inovação e a capacitação de profissionais para atuação na área como\n prioridades para a segurança do país.\n \n “O Brasil é a sexta economia do mundo, não pode se privar\n de meios de defesa modernos, inclusive com relação a possíveis ataques também\n modernos”, disse o ministro. “Temos que desenvolver essa estratégia de defesa.\n Já fizemos, na prática, na Rio + 20 e faremos em outros eventos. Vamos evoluir.”\n \n Em\n setembro deste ano foi inaugurado, oficialmente, o Centro de Defesa Cibernética\n (CDC) sob comando do Exército, com o objetivo de centralizar conhecimentos e\n tecnologias já utilizadas por entidades e órgãos como Agência Brasileira de\n Inteligência (Abin), Comitê Gestor da Internet (CGI),nbsp; Serviço Federal de\n Processamento de Dados (Serpro) e organizações militares.nbsp;\n \n Segundo o chefe do CDC, general José Carlos, o Brasil se\n equipara a países avançados no que diz respeito ao setor. “Dentro dos nossos\n projetos, estamos preocupados com a capacitação de tropas. Cada vez mais tropas\n e operações são controlados por redes. E tudo o que depende de redes tem essa\n ameaça, temos que nos preocupar em defender esse sistema bélico.”\n \n A\n Defesa Nacional se preocupa também com a produção brasileira denbsp;softwaresnbsp;e equipamentos. A\n primeira operação inteiramente nacional foi realizada na Rio+20. Para a Copa\n das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas já estão sendo desenvolvidas novas\n tecnologias.
O destaque, segundo o major Alexandre Lara, integrante do CDC, é\n para a ferramenta de correlação de eventos, com inteligência artificial para\n identificar uma invasão no sistema de rede.\n \n \n