Folha/PCS
A PGR (Procuradoria-Geral da República) rejeitou a proposta de delação premiada do empresário Eike Batista. As tratativas vinham acontecendo com a equipe da procuradora-geral, Raquel Dodge, e com procuradores da República no Rio. As provas apresentadas foram consideradas insuficientes.
A informação foi antecipada nesta sexta-feira (26) pela revista "Veja" e confirmada pela Folha.
Desde que foi preso, em janeiro do ano passado, Eike manifestava a intenção de fechar acordo com o Ministério Público. Três meses depois, Eike foi solto por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.
Sua defesa preparou anexos (resumos do que pretendia entregar) que citavam políticos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Guido Mantega e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB).
Procurada, a PGR afirmou que não se manifesta sobre supostas negociações de delação que, por lei, correm sob sigilo.