\n \n A\n Petrobras recebeu autorização para importar gás natural liquefeito (GNL) no\n mercado de curto prazo, segundo publicação do Ministério de Minas e Energia\n (MME) no Diário Oficial desta quinta-feira (31). A portaria determina que o\n volume total a ser importado seja de 40 milhões de metros cúbicos, sem\n fornecedor previamente definido.\n \n A\n pasta explica que o objetivo é atender à demanda de gás natural no Brasil, mas\n exclui Mato Grosso e os estados da região Norte.\n \n O\n gás natural é usado para abastecer usinas terméletricas e indústrias na geração\n de energia.\n \n O\n gás natural é matéria prima para a produção de energia nas usinas térmicas do\n país, que foram acionadas no fim do ano passado para suprir a falta de energia\n gerada pelas usinas hidrelétricas. Neste verão, a baixa quantidade de chuvas\n levou os reservatórios a níveis baixos; para afastar a possibilidade de\n racionamento, o governo foi obrigado a acionar as térmicas.\n \n As\n entregas do gás importado deverão ocorrer em terminais marítimos na Baía de\n Guanabara, no Rio de Janeiro, e em Pecém, no Ceará, onde há unidades de\n regaseificação de GNL. A autorização tem validade de 24 meses.\n \n No\n início de janeiro, traders disseram que o Brasil estava pagando preços altos\n por importações emergenciais de GNL, com a Petrobras sendo forçada a pagar\n prêmios de preço para garantir carregamentos do combustíveis em um mercado\n bastante concorrido para atender à demanda de usinas termelétricas brasileiras.\n \n Na\n quarta-feira, a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás)\n informou que um navio vindo de Trinidad e Tobago chegou ao porto de Bahia\n Blanca, na Argentina, com uma primeira carga de gás natural que vai alimentar a\n térmica de Uruguaiana, do grupo AES.\n \n \n \n \n