Agencia Brasil/LD
Atingidas por uma bactéria muito agressiva na semana passada, 41 crianças do Colégio Jatobá, uma instituição de ensino da rede privada de Santo André (SP), com idade entre 1 e 12 anos, foram atendidas em hospitais da região do ABC e de São Paulo. Elas foram diagnosticados com infecção gastrointestinal. Alguns alunos continuam internados e cinco, com sintomas mais graves, são atendidos na unidade de terapia intensiva (UTI).
As informações constam de nota da prefeitura de Santo André, divulgada ontem (23), com dados da Vigilância Epidemiológica e Sanitária do município em parceria com o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE-7 Santo André), vinculado à Secretaria estadual da Saúde.
O Hospital Brasil, da rede particular de saúde, confirmou a presença de 26 internados, mas não quis revelar o estado dos pacientes.
Segundo a nota, os casos confirmados são decorrentes de infecção gastrointestinal, com quadro de diarreia, dor abdominal, vômito, febre, dor de cabeça e desidratação. O comunicado destaca que o surto se restringe a esse colégio e informa que até amanhã (25) devem ser divulgados os laudos do Instituto Adolfo Lutz sobre as análises da água e da comida consumidos pelos alunos.
A escola deve ficar fechada até que sejam conhecidos os laudos técnicos. A nota ressalta a orientação da Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Santo André para a necessidade de se procurar os serviços de emergência e urgência em caso de crianças que apresentem os sintomas dessa infecção.
Em mensagens por telefone, a escola Jatobá informa aos pais que a instituição permanecerá fechada até pelo menos dia 26 (quarta-feira) e que foram tomadas medidas para a profunda higienização do local, seguindo as recomendações das autoridades sanitárias.
Em sua página na internet, a instituição alega que ainda não se conhece o tipo de bactéria que afetou parte dos alunos nem o que teria provocado o problema, já que a escola segue as normas de higiene.
A escola nega que esteja ocorrendo um surto, destacando que em seu quadro existem 400 alunos e quase 70 funcionários, sendo que 25 teriam apresentado os sintomas. Esse número diverge da atualização feita pela prefeitura ontem à noite (23), em que o total de vítimas chega a 41. A nota da instituição foi publicada sábado (21) e esclarece que a escola foi comunicada dos casos na madrugada da última quinta-feira (20).