Brasil
12/06/2013 11:14:16
Oito bombeiros são indiciados por incêndio na Boate Kiss
A tragédia matou 242 pessoas.
G1/AB
\n \n Depois\n de mais de quatro meses de investigação, o Inquérito Policial Militar (IPM) que\n investiga a atuação de integrantes do Corpo de Bombeiros e da Brigada Militar\n indiciou oito bombeiros pelo incêndio na boate Kiss, em Santa Maria. O\n documento foi entregue na manhã desta quarta-feira (12) ao comandante-geral da\n Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, em Porto Alegre. A\n tragédia matou 242 pessoas.nbsp;Foram indiciados por inobservância da lei,\n regulamento ou instrução: capitão Alex da Rocha Camilo, sargento Renan Severo\n Berleze, sargento Sérgio Roberto Oliveira de Andrades, soldado Marcos Vinícius\n Lopes Bastide, soldado Gilson Martins Dias, soldado Vagner Guimarães Coelho.\n \n O\n tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs foi indiciado por condescendência criminosa.\n O sargento Roberto Flávio da Silveira e Souza foi indiciado por falsidade\n ideológica.
\n A partir de agora, o comandandante-geral da BM analisará o inquérito e poderá\n concordar, discordar ou concordar parcialmente. Em até 15 dias, remeterá à\n Justiça Militar Estadual, na Auditoria Militar de Santa Maria. Desde o começo\n dos trabalhos, 44 pessoas foram investigadas. De acordo com o coronel Flávio da\n Silva Lopes, que coordenou o inquérito, o documento foi elaborado a partir de\n 699 depoimentos, tomados entre os dias entre 30 de janeiro, três dias após a\n tragédia que causou 242 mortes, e a segunda-feira (10). Os autos do inquérito\n têm 7 mil páginas, divididas em 35 volumes.\n \n Sobre\n os jovens que morreram quando entraram na boate para tentar resgatar outras\n pessoas, o coronel Flávio afirmou que seria impossível para os bombeiros\n naquele momento impedir a entrada. "As pessoas fizeram o possível para\n socorrer amigos, familiares, conhecidos. Muitos se valeram de orientação dos\n bombeiros e conseguiram salvar pessoas. Naquele momento caótico, os bombeiros\n estavam fazendo sua tarefa de socorrer vítimas. Se eles largassem mangueiras\n para impedir essas pessoas de entrarem, menos seriam salvos",\n afirmou.nbsp;A divulgação do inquérito foi acompanhada por integrantes da\n Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria\n (AVTSM). A convite da Brigada Militar, 10 familiares viajaram de Santa Maria a\n Porto Alegre com faixas e cartazes lembrando as vítimas. Desde a soltura dos\n sócios da boate Kiss e dos integrantes da banda Gurizada Fandagueira, o grupo\n intensificou os protestos.nbsp;Foram investigados tanto a questão da concessão\n de alvarás e fiscalização do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio\n (PPCI) quanto o atendimento aos feridos na tragédia.\n \n \n \n \n
\n A partir de agora, o comandandante-geral da BM analisará o inquérito e poderá\n concordar, discordar ou concordar parcialmente. Em até 15 dias, remeterá à\n Justiça Militar Estadual, na Auditoria Militar de Santa Maria. Desde o começo\n dos trabalhos, 44 pessoas foram investigadas. De acordo com o coronel Flávio da\n Silva Lopes, que coordenou o inquérito, o documento foi elaborado a partir de\n 699 depoimentos, tomados entre os dias entre 30 de janeiro, três dias após a\n tragédia que causou 242 mortes, e a segunda-feira (10). Os autos do inquérito\n têm 7 mil páginas, divididas em 35 volumes.\n \n Sobre\n os jovens que morreram quando entraram na boate para tentar resgatar outras\n pessoas, o coronel Flávio afirmou que seria impossível para os bombeiros\n naquele momento impedir a entrada. "As pessoas fizeram o possível para\n socorrer amigos, familiares, conhecidos. Muitos se valeram de orientação dos\n bombeiros e conseguiram salvar pessoas. Naquele momento caótico, os bombeiros\n estavam fazendo sua tarefa de socorrer vítimas. Se eles largassem mangueiras\n para impedir essas pessoas de entrarem, menos seriam salvos",\n afirmou.nbsp;A divulgação do inquérito foi acompanhada por integrantes da\n Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria\n (AVTSM). A convite da Brigada Militar, 10 familiares viajaram de Santa Maria a\n Porto Alegre com faixas e cartazes lembrando as vítimas. Desde a soltura dos\n sócios da boate Kiss e dos integrantes da banda Gurizada Fandagueira, o grupo\n intensificou os protestos.nbsp;Foram investigados tanto a questão da concessão\n de alvarás e fiscalização do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio\n (PPCI) quanto o atendimento aos feridos na tragédia.\n \n \n \n \n