\n \n Do\n total de 464,7 mil empresas abertas em 2007, 224 mil já haviam fechado as\n portas até 2010 – o equivalente a 48,2% –, de acordo com levantamento do\n Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgado nesta segunda-feira\n (27).
Segundo a pesquisa, 23,9% das empresas fecharam ainda no primeiro ano de\n vida. Até 2009, apenas 61,3% das empresas abertas em 2007 sobreviveram.\n \n De\n 2007 a\n 2010, as atividades que apresentaram as mais altas taxas de sobrevivência foram\n saúde humana e serviços sociais (61,4%), eletricidade e gás (60,8%) e água,\n esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (57,4%).
Já as\n menores taxas de sobrevivência foram apresentadas por artes, cultura, esporte e\n recreação (45,6%), outras atividades de serviços (46,5%) e atividades\n financeiras, de seguros e serviços relacionados (47,4%).\n \n Porte
\n O levantamento do IBGE mostra que a taxa de sobrevivência está relacionada ao\n porte das empresas. Entre as companhias abertas em 2007 sem pessoal\n assalariado, apenas 45,3% permaneciam abertas em 2010. Já entre as que tinham\n entre 1 e 9 trabalhadores assalariados, a taxa de sobrevivência em 3 anos foi\n de 70,3%. Entre as de grande porte, o percentual alcançou 80,2%.\n \n “Portanto,\n as empresas maiores, com maior capital imobilizado, tendem a permanecer mais\n tempo no mercado, pois os custos de saída costumam ser elevados, dentre outros\n fatores”, avalia o IBGE.\n \n Empresas novas
\n De cada cinco empresas em atividade em 2010, uma era nova, segundo o IBGE.\n Naquele ano, 999.123 entraram no mercado no país, número 5,5% superior ao\n registrado no ano anterior.\n \n Essas\n novas empresas geraram, no total, 2.294.015 novos postos de trabalho, sendo\n 1.023.753 assalariados, e foram responsáveis por 6,2% de acréscimo no pessoal\n ocupado total.\n \n Já\n as empresas que saíram do mercado levaram junto 1.318.293 postos, sendo 363.848\n assalariados.\n \n “O\n saldo, considerando as empresas entrantes, sobreviventes e saídas, permanece\n positivo: de 2009 para 2010, houve um acréscimo de 8,2% no pessoal ocupado\n total (2.830.242) e de 9,1% no pessoal ocupado assalariado (2.582.415)”, aponta\n o IBGE.\n \n Cenário em 2010
\n De acordo com o Cadastro Central de Empresas (Cempre), havia no Brasil, em\n 2010, 4,5 milhões de empresas ativas, que ocupavam 37,2 milhões de pessoas.\n Dessas, 30,8 milhões (82,9%), eram assalariadas e 6,4 milhões (17,1%) eram\n sócios ou proprietários.\n \n Os\n salários e outras remunerações pagos no ano pelas entidades empresariais\n totalizaram R$ 566,1 bilhões, com um salário médio mensal de R$ 1.357,99,\n equivalente a 2,9 salários mínimos médios mensais. A idade média dessas\n empresas era de 9,7 anos.