Brasil
06/01/2014 12:52:10
TJPE avalia abertura de processo administrativo contra juíza acusada de adoção irregular
Para abertura do processo administrativo, é necessário que pelo menos dez dos quinze desembargadores do TJPE decidam por esse encaminhamento, após avaliar o trabalho da Corregedoria.
UOL/PCS
A\n Corte do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) se reúne na tarde \n desta segunda-feira (6) para avaliar a abertura de um processo \n administrativo contra a juíza Andréa Calado da Cruz, da Vara da Infância\n e da Juventude de Olinda, acusada de favorecer um casal em um caso de \n adoção ocorrido no ano passado.
A reunião está marcada para as 14h. Para\n abertura do processo administrativo, é necessário que pelo menos dez \n dos quinze desembargadores do TJPE decidam por esse encaminhamento, após\n avaliar o trabalho da Corregedoria. Caso o processo seja aberto, a \n punição máxima que a juíza pode receber é a aposentadoria compulsória. A\n medida a permitiria manter os rendimentos. \n O caso foi denunciado pela procuradora Henriqueta de Belli no final de \n agosto de 2013. Segundo a acusação, a juíza teria agido irregularmente \n ao conceder a guarda de uma criança para um casal que morava nos Estados\n Unidos e que não constava no cadastro nacional de adoção. O casal ainda\n teria furado a fila sob a alegação de que se estava fazendo uma \n caridade pela menina, abandonada pela mãe no Hospital Tricentenário, em \n Olinda. Durante o processo de adoção, o casal teria batizado a criança \n com documentos falsos. Eles devolveram a menina em setembro e ela foi \n entregue a outros pais. \n No início de setembro, a promotora ingressou com uma denúncia de tráfico\n de influência na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) contra a \n juíza, o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT) e a filha dele, \n Giovana Uchoa. Segundo a denúncia, Giovana teria interferido em favor da\n adoção.
O deputado, que negou ter atuado para favorecer o casal na \n adoção da criança, chegou a abrir um processo contra três veículos de \n comunicação, dentre eles o Jornal do Commercio, para proibir a \n veiculação de matérias sobre o caso. Na época, a Comissão de Ética da \n Alepe decidiu engavetar a denúncia.
A reunião está marcada para as 14h. Para\n abertura do processo administrativo, é necessário que pelo menos dez \n dos quinze desembargadores do TJPE decidam por esse encaminhamento, após\n avaliar o trabalho da Corregedoria. Caso o processo seja aberto, a \n punição máxima que a juíza pode receber é a aposentadoria compulsória. A\n medida a permitiria manter os rendimentos. \n O caso foi denunciado pela procuradora Henriqueta de Belli no final de \n agosto de 2013. Segundo a acusação, a juíza teria agido irregularmente \n ao conceder a guarda de uma criança para um casal que morava nos Estados\n Unidos e que não constava no cadastro nacional de adoção. O casal ainda\n teria furado a fila sob a alegação de que se estava fazendo uma \n caridade pela menina, abandonada pela mãe no Hospital Tricentenário, em \n Olinda. Durante o processo de adoção, o casal teria batizado a criança \n com documentos falsos. Eles devolveram a menina em setembro e ela foi \n entregue a outros pais. \n No início de setembro, a promotora ingressou com uma denúncia de tráfico\n de influência na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) contra a \n juíza, o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT) e a filha dele, \n Giovana Uchoa. Segundo a denúncia, Giovana teria interferido em favor da\n adoção.
O deputado, que negou ter atuado para favorecer o casal na \n adoção da criança, chegou a abrir um processo contra três veículos de \n comunicação, dentre eles o Jornal do Commercio, para proibir a \n veiculação de matérias sobre o caso. Na época, a Comissão de Ética da \n Alepe decidiu engavetar a denúncia.