Cidades
04/04/2013 09:00:00
Casamento gay em MS divide opinião de deputados
Um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional inclui a união estável entre homossexuais e sua conversão em casamento no Código Civil.
Correio do Estado/AB
\n \n A\n decisão da Corregedoria-Geral de Justiça que permite a formalização do\n casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em Mato Grosso do Sul gerou debate\n acalorado na Assembleia Legislativa. Com a decisão, os homossexuais podem registrar\n a união nos cartórios de registro civil e obter todos os direitos de uma pessoa\n casada.\n \n Para\n o deputado Lídio Lopes (PP), o casamento homoafetivo infringe a Constituição e\n fere os princípios cristãos e familiares. Daqui há pouco os valores estarão\n todos invertidos. Vai ser vergonhoso ser heterossexual, disse referindo-se ao\n já chamado de casamento gay.\n \n Um\n projeto de lei que tramita no Congresso Nacional inclui a união estável entre\n homossexuais e sua conversão em casamento no Código Civil.\n \n Em\n aparte, o deputado Pedro Kemp (PT) disse que a união civil não obriga o\n casamento religioso e que é preciso tomar cuidado para não incitar a violência.\n Podemos não concordar, mas não temos direito de causar violência.\n \n Marquinhos\n Trad (PMDB), também em aparte, afirmou que a imprensa está dando contornos\n coloridos à questão e que os pecados de Sodoma e Gomorra estão ficando\n pequenos diante dos que estão sendo cometidos hoje.\n \n Amarildo\n Cruz (PT) também ocupou a tribuna para falar sobre o assunto. A Constituição\n nos garante a igualdade. Todos somos iguais perante a lei, sem distinção de\n qualquer natureza, disse.\n \n Ele\n afirmou ainda ser preciso combater falsos moralismos. Discriminação e\n preconceito não podem ser tolerados, afirmou.nbsp;\n \n Fonte: Assembleia Legislativa MS\n \n \n \n \n