\n \n A\n partir desta terça-feira, a delegada Monique Vidal assume a função de titular\n da 9ª DP (Catete) da Polícia Civil no Rio de Janeiro. Por mais que ela não\n comente a polêmica em torno do ex-titular do posto, o também delegado Pedro\n Paulo Pontes Pinho - retirado do cargo pela chefe da Polícia Civil fluminense,\n delegada Martha Rocha, após fazer críticas, via Twitter, à atuação de mulheres\n na corporação -, Monique se diz completamente capaz para a nova\n responsabilidade que assume.\n \n "Não\n vou comentar as declarações dele, não faz sentido, mas o que eu posso dizer é\n que sou totalmente capaz. Sou mãe solteira de dois filhos, e já sou delegada há\n 10 anos. Acho que isso já diz tudo", declarou, em entrevista ao Terra. Monique Vidal já atuou como\n titular da 12ª DP (Copacabana), 13ª DP (Ipanema), 28ª DP (Campinho), 17ª DP\n (São Cristóvão) e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).\n \n Destituído\n do cargo, Pontes Pinho foi para o Centro Integrado de Investigação Criminal,\n considerado a "geladeira" da Polícia Civil no Rio, com cargos mais\n administrativos. Ele ainda será investigado pela Corregedoria Interna da\n Polícia Civil (Coinpol) por utilizar a rede social durante o expediente.\n \n O\n agora ex-titular da 9ª DP disse, na última segunda-feira, em três postagens\n consecutivas no microblog, que tinha "14 mulheres no meu efetivo, mas\n apenas uma, uma apenas, reúne talento coragem e disposição para encarar a\n atividade policial", escreveu Pinho, que se identifica no perfil como\n "Polícia e Poesia". "E essa uma, entre 14, jovem ainda, não tem\n nenhum homem que a supere. A mulher quando é boa no que faz ninguém supera, mas\n o contrário...", completou.\n \n \n \n \n