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Cidades
21/02/2015 10:33:00
Aldeia Indígena fica sem acesso por descaso do Poder Público com estradas municipais

Midiamax/AB

As aldeias indígenas Córrego do Meio e Lagoinha, localizadas em Sidrolândia, vive desde a sexta-feira (20) um isolamento de acesso devido às condições de duas pontes, que são mantidas pelo Poder Público Municipal. Uma delas foi reparada pelos próprios moradores das comunidades, apenas com a ajuda de combustível da Prefeitura, mas obstáculos de barro impedem o seu alcance. Já a outra, que estava em estado precário, ficou ainda pior depois de ser exclusivamente utilizada nas últimas semanas até passar por interdição.

Um ônibus da Viação Vacaria, que fazia o transporte de funcionários da Unidade da JBS Friboi de Sidrolândia, ficou preso no madeiramento da ponte, afundado com o peso do veículo. Cerca de 200 funcionários da indústria de alimentos sai das aldeias Córrego do Meio e Lagoinha para trabalhar na empresa, em dois turnos de expediente, com uma viagem diária de 30 quilômetros.

Uma notícia do Midiamax, veiculada em janeiro estimou explicações da Prefeitura, que justificou a distribuição de diesel a um carro que não era da frota oficial. O Poder Público Municipal de Sidrolândia justificou que o combustível era cedido a comunida que ficaria responsável por realizar o reparo do acesso, com o apoio da própria JBS-Friboi.

“O serviço de recuperação da ponte, que a Prefeitura nos cedeu o diesel, foi feito, mas no trecho antes dela fica intransitável depois das chuvas por não estar cascalhado. Já pedimos ao Poder Público que faça a manutenção da estrada que dá acesso, em virtude da utilização necessária para muitos trabalhadores daqui ir para a Zona Urbana realizar suas atividades profissionais. Nas últimas semanas, mesmo fazendo um desvio de quatro quilômetros todo mundo passou a utilizar esse outro caminho, que acabou por estragar de vez a outra ponte”, diz o professor da Rede Municipal, e morador da Aldeia Indígena Córrego do Meio, Jucimar Clementino.

O Midiamax tentou contato com a Viação Vacaria, que teve problemas com um de seus veículos na ponte de acesso às aldeias, mas não conseguiu falar com o proprietário da empresa, Moacyr de Almeida. A reportagem até o fechamento da matéria também não conseguiu também explicações da Prefeitura sobre o trabalho de manutenção das estradas municipais que ligam a Zona Urbana às comunidades indígenas Córrego do Meio e Lagoinha.