Alunos da Rede Municipal de ensino começam hoje o ano letivo sem gás \n para fazer a merenda escolar e, em 22 colégios, onde a cozinha era \n terceirizada, faltam até merendeiras.

O pior é que diretores das \n escolas, como têm cargos comissionados, estão sendo pressionados pela \n prefeitura a tirar dinheiro do próprio bolso para comprar o que está \n faltando para este início de ano. Funcionários estão sendo ameaçados \n para não denunciar a situação.\n \n O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisem),\n Marcos Cesar Malaquias Tabosa, confirma que faltam merendeiras na rede\n municipal e que contratos com as terceirizadas não foi renovado.
Ele afirma que\n o déficit de servidores administrativos da Educação municipal é de 250 pessoas.\n “O que vai acontecer é que os servidores efetivos vão ficar sobrecarregados.\n Agora, a gente quer saber o que a prefeitura está fazendo para resolver isso?\n Já era para estar resolvido. Vamos cobrar um concurso para a Educação”.\n \n A reportagem soube que hoje, em pelo menos duas escolas da\n rede municipal, biscoitos e leite gelado serão a merenda. Uma delas, situada no\n Centro da cidade, está sem gás há semanas. Servidores, que voltaram a trabalhar\n na sexta-feira passada, não tinham como esquentar o almoço levado de casa.\n \n \n