Cidades
01/10/2013 09:00:00
Banco do Brasil retira cartazes, mas greve fecha 92% das agências
No entanto, a paralisação continua e até ganhou força na Capital, com a adesão fechando 92% das agências.
CGNews/AB
Clientes\n que passaram por agências do Banco do Brasil em Campo Grande, na\n tarde hoje (1º), notaram a ausência dos cartazes que informam sobre a greve dos\n bancários e, por isso, acreditaram que o banco estatal havia suspenso a\n paralisação. No entanto, a paralisação continua e até ganhou força na Capital,\n com a adesão fechando 92% das agências.nbsp;\n \n Mas,\n conforme o Sindicato dos Bancários de Campo Grande, a greve está mantida e os\n cartazes foram retirados temporariamente em sinal de protesto. Alguns\n funcionários estão sendo ameaçados de demissão, caso continuem aderindo à\n greve. Retirar os cartazes foi a forma que encontramos de manifestar nosso\n repúdio a esse assédio, esclareceu a presidente do sindicato, Iaci Azamor.\n \n Ainda\n segundo Azamor, a greve não só continua como mais agências da Capital aderiram\n ao movimento. Na semana passada, 88 das 100 agências bancárias estavam com os\n trabalhos suspensos, hoje, já são 92. E estamos negociando para ampliar a\n adesão. Esperamos que, ainda nessa semana, 100% das agências estejam paradas,\n disse a sindicalista.
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\n O Código de Defesa do Consumidor estabelece que 30% do atendimento deve ser\n mantido durante a paralisação o que, segundo Azamor, é garantido pelos\n terminais de atendimento. "Não significa que 30% do bancários devam trabalhar,\n mas que o atendimento emergencial, como saques e pagamentos de boletos seja\n oferecido, e isso pode ser feito nos caixas eletrônicos".nbsp;\n \n Manifestação Ainda como parte do movimento grevista, a direção do Sindicato\n realizou manifesto na frente da agência do Santander da Rua Dom Aquino, sede da\n superintendência regional do banco. É um dos bancos que mais dificultam a\n negociação com a classe dos bancários, justificou Azamor.\n \n A\n greve entrou na terceira semana e a categoria pede reajuste de 11,93%, o que\n representa aumento real de 5% acima da inflação. Outro pedido é o fim das\n demissões e das metas abusivas e da terceirização. O mês de setembro é\n data-base para negociação salarial da categoria.
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\n O Código de Defesa do Consumidor estabelece que 30% do atendimento deve ser\n mantido durante a paralisação o que, segundo Azamor, é garantido pelos\n terminais de atendimento. "Não significa que 30% do bancários devam trabalhar,\n mas que o atendimento emergencial, como saques e pagamentos de boletos seja\n oferecido, e isso pode ser feito nos caixas eletrônicos".nbsp;\n \n Manifestação Ainda como parte do movimento grevista, a direção do Sindicato\n realizou manifesto na frente da agência do Santander da Rua Dom Aquino, sede da\n superintendência regional do banco. É um dos bancos que mais dificultam a\n negociação com a classe dos bancários, justificou Azamor.\n \n A\n greve entrou na terceira semana e a categoria pede reajuste de 11,93%, o que\n representa aumento real de 5% acima da inflação. Outro pedido é o fim das\n demissões e das metas abusivas e da terceirização. O mês de setembro é\n data-base para negociação salarial da categoria.