Cidades
28/01/2012 09:48:42
Bens de vítimas de queda de prédios são desviados no Rio
A falta de controle sobre os escombros retirados do local do desabamento dos três prédios no centro do Rio fez com que a zona portuária virasse ponto de garimpo.
Folha/AQ
A falta de controle sobre os escombros retirados do local do desabamento\n dos três prédios no centro do Rio fez com que a zona portuária virasse \n ponto de garimpo.
O lugar funciona como entreposto do entulho, que depois segue para um terreno na Baixada Fluminense. OS operários foram flagroados revirando bolsas, álbuns de fotos, peças de metal, cabos elétricos e telefônicos.\n \n \n \n Eles usavam uniformes da Secretaria estadual de Obras e de empreiteiras \n que trabalham na região. A prefeitura, responsável pelo entulho, vai \n investigar o caso. O Estado diz que a roupa pode ter sido usada \n indevidamente.\n \n \n \n \n \n SUSPEITAS\n \n \n \n O número de mortos no desabamento chega a 17. Ainda há ao menos cinco desaparecidos.\n \n \n \n O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou nesta quinta-feira (26) \n que os indícios apontam que é improvável que o desabamento dos três \n prédios tenha sido causado por uma explosão. A principal hipótese aponta\n para um problema na estrutura de um dos prédios.\n \n \n \n O ajudante de obras Alexandre Fonseca, 31, que sobreviveu ao desabamento ao se abrigar dentro do elevador, afirmou, porém, que não mexeu em pilares, vigas e lajes, que poderiam comprometer a estrutura do local.\n \n \n \n Segundo o Crea, não havia qualquer registro da obra que estava sendo realizada em dois andares do edifício Liberdade. A prefeitura afirma que os imóveis estavam em situação regular.\n \n \n \n Sérgio Alves, sócio-diretor da empresa TO - Tecnologia Organizacional, \n afirmou em entrevista nesta sexta-feira que as obras realizadas no 3º e \n 9º andar do edifício Liberdade, que desabou quarta-feira (25), não tinha irregularidades.\n \n \n \n De acordo com Alves, as intervenções retiraram apenas paredes de tijolos, o que, segundo ele, não altera a estrutura do prédio.\n
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O lugar funciona como entreposto do entulho, que depois segue para um terreno na Baixada Fluminense. OS operários foram flagroados revirando bolsas, álbuns de fotos, peças de metal, cabos elétricos e telefônicos.\n \n \n \n Eles usavam uniformes da Secretaria estadual de Obras e de empreiteiras \n que trabalham na região. A prefeitura, responsável pelo entulho, vai \n investigar o caso. O Estado diz que a roupa pode ter sido usada \n indevidamente.\n \n \n \n \n \n SUSPEITAS\n \n \n \n O número de mortos no desabamento chega a 17. Ainda há ao menos cinco desaparecidos.\n \n \n \n O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou nesta quinta-feira (26) \n que os indícios apontam que é improvável que o desabamento dos três \n prédios tenha sido causado por uma explosão. A principal hipótese aponta\n para um problema na estrutura de um dos prédios.\n \n \n \n O ajudante de obras Alexandre Fonseca, 31, que sobreviveu ao desabamento ao se abrigar dentro do elevador, afirmou, porém, que não mexeu em pilares, vigas e lajes, que poderiam comprometer a estrutura do local.\n \n \n \n Segundo o Crea, não havia qualquer registro da obra que estava sendo realizada em dois andares do edifício Liberdade. A prefeitura afirma que os imóveis estavam em situação regular.\n \n \n \n Sérgio Alves, sócio-diretor da empresa TO - Tecnologia Organizacional, \n afirmou em entrevista nesta sexta-feira que as obras realizadas no 3º e \n 9º andar do edifício Liberdade, que desabou quarta-feira (25), não tinha irregularidades.\n \n \n \n De acordo com Alves, as intervenções retiraram apenas paredes de tijolos, o que, segundo ele, não altera a estrutura do prédio.\n
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