\n \n Campo Grande registra por\n dia 70 boletins de atendimentos à mulher. A informação foi repassada pela\n coordenadora Especial de Políticas Públicas para a Mulher de Mato Grosso do\n Sul, Tai Loschi, neste fim de semana, no Seminário em celebração ao Dia Internacional\n de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, no Hotel Chácara do Lago, na\n Capital. “Em Campo Grande,\n o número de Boletim de Ocorrência (B.O.) por dia estava sendo de 50. Hoje já\n temos um número de 70 registros por dia”, afirmou Tai Loschi.\n \n “Isso mostra que a rede de\n enfrentamento à violência está sintonizada e as mulheres estão acreditando\n neste trabalho e buscando fazer a denúncia, seja ela através da Delegacia da\n Mulher, postos de saúde, ou buscando ajuda no próprio Centro de Referência de\n Atendimento à Mulher em Situação de Violência”, informou Tai.\n \n Ela explicou que o aumento\n do registro de B.O. significa que vem aumentando a procura, por parte das\n mulheres, pelo atendimento da rede. “O disque 180 orienta a mulhernbsp;que ela\n deve denunciar!”, afirmou Tai, ao dizer que o governo está trabalhando e\n realizando capacitações junto à Rede de Enfrentamento à Mulher Vítima de\n Violência Doméstica (parceiras do governo). “As capacitações são para que as\n atendentes busquem acolher essas mulheres, porque é responsabilidade do Estado.\n A mulher vítima de violência fica com a autoestima comprometida e nós\n precisamos fortalecê-la com atendimento e acolhimento de qualidade”, disse a\n coordenadora estadual da mulher.\n \n Discriminação racial\n \n Quanto ao assunto sobre a\n luta pela eliminação da discriminação racial, Tai Loschi foi além e afirmou que\n a mulher negra ainda é muito discriminada. “É por isso que nós buscamos essas\n capacitações para justamente sensibilizar as comunidades negras, para que elas\n busquem seus direitos, por exemplo, nos casos de assédios e\n discriminação,nbsp;e reclamem isso também no Conselho Estadual dos Direito da\n Mulher. Ela (mulher negra) tem que buscar ajuda também no Centro de Atendimento\n à Mulher Vítima de Violência e nas delegacias”, avisou. \n \n Segundo Tai Loschi, a\n realização do seminário em celebração ao Dia Internacional de Luta pela\n Eliminação da Discriminação Racial (celebrado pela ONU no dia 21 de março em\n todo o País) visa traçar diretrizes sobre o assunto. “Porque nós temos que\n viver num mundo de igualdade. E, neste momento político, o nosso pedido é para\n que as mulheres não sejam discriminadas e que também participem desse processo\n político de 2012”.