Midiamax/LD
O veículo NRJ 6078, um Honda City 2011, registrado em nome de Kátia Regina Bernardo Claro, que é da esposa do diretor do Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Gerson Claro, foi apreendido neste sábado (11) em Sidrolândia por débitos que ultrapassam os R$ 3 mil no Departamento.
Isto porque Eliane Cristina Bernardo, cunhada de Gerson, acabou se envolvendo em um acidente com o veículo, como consta no boletim de ocorrência nº 815/2015. Segundo o relato policial, Eliane colidiu o carro em uma moto Honda CG, placa HEL-7953, por volta das 13h45 na Rua Dorvalino dos Santos.
O motociclista foi socorrido pelo Samu e Eliane fugiu do local do acidente, retornando depois e avisando a polícia que teve medo de ser linchada pelo acidente. Ela também declarou ter ficado em estado de choque com a situação. O veículo, por conter dívidas, foi recolhido.
No boletim, consta que foi localizado no interior do veículo uma caixa térmica de cor vermelha com gelo e, em seu interior, “quatro latas de cerveja e uma carteira feminina de couro, de cor marrom, contendo diversos cartões bancários e de estabelecimentos comerciais, um pen drive de cor vermelha, marca Cruzer Blade 4GB e R$ 2,85 (dois reais e oitenta e cinco centavos) em moedas, entregues na Delegacia de Polícia Civil”. Segundo testemunhas, a condutora parecia estar embriagada
Débitos
O carro, que está em nome de Kátia, mas que ela teria vendido a sua irmã, tem débitos de R$ 3.968,61, que constam até este domingo (12) nos registros do órgão. Os valores são referentes ao IPVA (2013/2014/2015), Licenciamento (2013/2014/2015), Seguro Obrigatório (2014/2015), e multas.
Resposta
O diretor-presidente do Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul) Gerson Claro entrou em contato com o Midiamax neste domingo (12) para esclarecer a apreensão do veículo Honda City, registrado por sua esposa, que esteve envolvido em um acidente neste sábado (11).
Segundo Claro, o veículo foi vendido pela esposa Kátia para a irmã, Eliane, mas não foi transferido. “Isso é coisa de família. Ela vendeu, mas não transferiu e acabou não conferindo como ficou a situação do veículo. Ontem o policial me ligou para falar do carro e eu disse para ele apreender. Se está errado, tem que levar. A lei vale para todos”, afirmou Gerson.