Willams Araújo
A falta de abastecimento de combustível como consequência do protesto dos caminhoneiros desencadeou uma onda de decreto de situação de emergência nos municípios de Mato Grosso do Sul.
Até esta quarta-feira (30), 29 dos 79 prefeitos de cidades atingidas pela greve baixaram o decreto, a maioria alegando a mesma situação, segundo levantamento da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul.
A entidade municipalista não descarta novas medidas semelhantes nos próximos dias na eventualidade de o problema persistir.
De acordo com o presidente da Assomasul, Pedro Caravina, a escassez de gasolina e de óleo diesel nos postos de combustíveis dificultou o atendimento nas prefeituras, comprometendo principalmente o transporte e a merenda escolar, além da paralisação dos maquinários que estavam na execução de obras públicas.
Nos casos de situação de emergência, por exemplo, uma prefeitura poderá modificar contratos e a compra de produtos poderá ser feita sem necessidade de licitação pública.
Por enquanto, decretaram situação de emergência às prefeituras de Amambai, Bataguassu, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Eldorado, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Ivinhema, Jardim, Jateí, Maracaju, Nova Alvorada do Sul, Novo Horizonte do Sul, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Tacuru, Terenos, Três Lagoas e Vicentina, totalizando 25.
Outros quatro municípios (Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena e Inocência) ficaram de baixam o decreto nesta quinta-feira (31).