Cidades
18/04/2012 09:00:00
Delegado se rebela: Não vou mais prender menores; Procurem a juíza"
A revolta também atingiu o delegado Sérgio Ribeiro, que reage com indignação ao que pode ser considerado pouco caso com o trabalho da Polícia.
24HNews/PCS
\n \n Os\n mais de 30 mil habitantes da cidade de Colíder, cidade da região Norte do\n Estado,nbsp; a 650\n quilômetros de Cuiabá, estão assustados com a onda de\n violência que assola a cidade, principalmente depois que a Polícia local\n decidiu tomar uma medida radical:nbsp; não vai mais prender nenhum menor.
A\n revolta também atingiu o delegado Sérgio Ribeiro, que reage com indignação ao\n que pode ser considerado pouco caso com o trabalho da Polícia. O delegado\n gravou uma entrevista a um jornalista local, exibida no Programa Cadeia Neles\n da TV Record, exibido nesta terça-feira, 17, em Mato Grosso.\n \n O\n delegado conta que conseguiu prendeu dois adolescentes acusados de assaltos,\n roubos, homicídios e tráfico de drogas. Com eles foram apreendidos uma arma de\n uso restrito, mais de três quilos de drogas: cocaína, maconha e crack, munições\n de vários calibres e celulares roubados. Em menos de 24 horas uma juíza mandou\n colocar os dois menores-bandidos em liberdade.\n \n Eles\n agora podem até colocar uma banca no meio da cidade para vender droga que nós\n não vamos prendê-los, afirmou Ribeiro.\n \n Falando\n sem parar, o delegado foi categórico: Daqui para frente a Polícia não vai mais\n prender menores. Quem quiser que procure o Fórum, a juíza ou o promotor. Não adianta\n a Polícia Civil e a Polícia Militar gastar tempo e dinheiro público para\n prender, que eles (os magistrados) soltam, desabafou.\n \n Exibindo\n uma mesa repleta de objetos roubados, armas, munições e drogas apreendidas com\n os dois menores de 16 anos, o delegado disse que a juíza ele não citou o nome\n -, fez um despacho e em menos de 24 horas colocou os dois bandidos em\n liberdade. Não vejo motivos para manter os dois menores apreendidos, citou o\n delegado na entrevista.\n \n Como\n a juíza não viu motivos para a prisão? Foi uma prisão em flagrante com farta\n materialidade probatória, inclusive drogas, munições dinheiro, e um revólver\n calibre 356 de uso e venda proibidos. Quem vai sofrer daqui para frente são os\n moradores de Colíder. Eu não vou mais prender menores Quem quiser que prende a\n leve para a juíza e para o promotor, foi taxativo o delegado.\n \n Com\n o material apreendidos, o delegado Ribeiro representou à Justiça pela\n internação dos tr}ês adolescentes, que já possuem outras passagens pela\n polícia. Buscamos vaga no Complexo do Pomeri e em outras unidades, uma vez que\n dois deles haviam sido apreendidos 10 dias antes comercializando drogas. No\n entanto, a juíza da comarca da cidade entendeu que não havia necessidade de\n internação e determinou a liberação deles, explicou o delegado.\n \n Não\n adianta, os adolescentes que quiserem pode traficar drogas nas portas das\n escolas e andar armados que não iremos fazer nada. Ao final do desabafo, o\n delegado pede à população que, quando forem vítimas de menores, procurem o\n Fórum da cidade para reclamar. E peço para a Polícia Civil que me transfira\n para uma cidade onde os menores fiquem apreendidos, senão irão destruir um\n delegado que quer muito trabalhar.\n \n A\n Justiça não quis se pronunciar sobre as deleclarações do delegado e da decisão\n da juíza.
A\n revolta também atingiu o delegado Sérgio Ribeiro, que reage com indignação ao\n que pode ser considerado pouco caso com o trabalho da Polícia. O delegado\n gravou uma entrevista a um jornalista local, exibida no Programa Cadeia Neles\n da TV Record, exibido nesta terça-feira, 17, em Mato Grosso.\n \n O\n delegado conta que conseguiu prendeu dois adolescentes acusados de assaltos,\n roubos, homicídios e tráfico de drogas. Com eles foram apreendidos uma arma de\n uso restrito, mais de três quilos de drogas: cocaína, maconha e crack, munições\n de vários calibres e celulares roubados. Em menos de 24 horas uma juíza mandou\n colocar os dois menores-bandidos em liberdade.\n \n Eles\n agora podem até colocar uma banca no meio da cidade para vender droga que nós\n não vamos prendê-los, afirmou Ribeiro.\n \n Falando\n sem parar, o delegado foi categórico: Daqui para frente a Polícia não vai mais\n prender menores. Quem quiser que procure o Fórum, a juíza ou o promotor. Não adianta\n a Polícia Civil e a Polícia Militar gastar tempo e dinheiro público para\n prender, que eles (os magistrados) soltam, desabafou.\n \n Exibindo\n uma mesa repleta de objetos roubados, armas, munições e drogas apreendidas com\n os dois menores de 16 anos, o delegado disse que a juíza ele não citou o nome\n -, fez um despacho e em menos de 24 horas colocou os dois bandidos em\n liberdade. Não vejo motivos para manter os dois menores apreendidos, citou o\n delegado na entrevista.\n \n Como\n a juíza não viu motivos para a prisão? Foi uma prisão em flagrante com farta\n materialidade probatória, inclusive drogas, munições dinheiro, e um revólver\n calibre 356 de uso e venda proibidos. Quem vai sofrer daqui para frente são os\n moradores de Colíder. Eu não vou mais prender menores Quem quiser que prende a\n leve para a juíza e para o promotor, foi taxativo o delegado.\n \n Com\n o material apreendidos, o delegado Ribeiro representou à Justiça pela\n internação dos tr}ês adolescentes, que já possuem outras passagens pela\n polícia. Buscamos vaga no Complexo do Pomeri e em outras unidades, uma vez que\n dois deles haviam sido apreendidos 10 dias antes comercializando drogas. No\n entanto, a juíza da comarca da cidade entendeu que não havia necessidade de\n internação e determinou a liberação deles, explicou o delegado.\n \n Não\n adianta, os adolescentes que quiserem pode traficar drogas nas portas das\n escolas e andar armados que não iremos fazer nada. Ao final do desabafo, o\n delegado pede à população que, quando forem vítimas de menores, procurem o\n Fórum da cidade para reclamar. E peço para a Polícia Civil que me transfira\n para uma cidade onde os menores fiquem apreendidos, senão irão destruir um\n delegado que quer muito trabalhar.\n \n A\n Justiça não quis se pronunciar sobre as deleclarações do delegado e da decisão\n da juíza.