CE/PCS
O uso de máscaras poderá deixar de ser obrigatório ainda nesta semana em Campo Grande.
De acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), uma reunião será realizada nesta quarta-feira (9) para decidir se o item de proteção continuará sendo exigido ou se o uso será facultativo a cada cidadão.
A discussão já vem sendo feita há algumas semanas e ganhou força após a prefeitura do Rio de Janeiro desobrigar o uso da máscara nessa segunda-feira (7).
"Não é o fato de que a prefeitura do Rio de Janeiro tenha tomado essa medida que a gente tenha que copiá-lo, cada região tem a sua característica diferenciada, mas sobretudo acelerou a discussão sim", disse Marquinhos.
"Por isso, como nós sempre fizemos, nada unilateralmente, já convocamos para amanhã as 15h30 o Ministério Público, Secretaria de Saúde, infectologistas, associação comercial, CDL consórcio de transporte coletivo, Abrasel, Secretaria de Educação, para que a gente possa delimitar se é necessário e oportuno, nesse momento de tempo, retirar as máscaras ou começamos flexibilizando em alguns lugares da nossa cidade", acrescentou o prefeito.
Segundo ele, todos os setores serão ouvidos, mas principalmente a secretaria de Saúde, que irá analisar o cenário atual da pandemia e apontar se é oportuno desobrigar o uso do item de proteção, adotado como prevenção ao contágio desde o início da pandemia, em 2020.
Marquinhos disse que pesa na decisão o fato dos números em queda, tanto de novos casos, quanto de internações e mortes, que demonstram desaceleração.
"Se o uso da máscara é o equipamento de proteção para que o contágio não seja veloz, o indicativo desses números serem menores com certeza absoluta pesa sim na hora de uma decisão final", concluiu o prefeito.
Caso seja decidido pelo fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados, um novo decreto deverá ser editado e publicado para, só então, a medida entrar em vigor.
Assim como no Rio de Janeiro, em caso da retirada, os cidadãos que optarem poderão continuar usando a máscara.
Estado
Com relação ao Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse, também nesta terça-feira, que o caso está em estudo pelo comitê gestor do Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir).
"Como todas as ações que nós fizemos na área de combate ao Covid, a gente fez ouvindo a ciência, então o Prosseguir e a ciência nos orientarão. Assim que eles determinarem qual a decisão tomada, nós vamos seguir aquilo que eles nos orientarem", disse o governador.
Azambuja não especificou quando deve ocorrer uma decisão, mas afirmou que pode ser ainda nessa semana.
"Isso está em estudo dentro do âmbito do Prosseguir e das nossas equipes da saúde, assim que eles mandarem a orientação, aquilo que for encaminhado, será encaminhado como decisão do governo do Mato Grosso do Sul", finalizou.