Os caminhoneiros de Mato Grosso do Sul declararam que não vão aderir à greve que já bloqueia rodovias pelo país nesta quinta-feira (23).
O governo federal e caminhoneiros não chegaram a um acordo nesta quarta-feira (22) sobre o pedido da categoria para tabelamento do preço do frete, e representantes dos motoristas anunciaram uma nova paralisação a partir de zero hora de quinta-feira.
De acordo com o Sindicam – MS (Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul) uma paralisação não resolveria o problema. Por isso, em MS o sindicato está negociando, individualmente, com todas as empresas, para que o valor repassado aos caminhoneiros seja justo.
Outra solução para o impasse conforme o sindicato seria a criação, por parte dos governantes, de uma central que administra e repassa o transporte em Mato Grosso do Sul, ou seja, um balizador de frete.
Mato Grosso, Bahia, Ceará e São Paulo já estão sofrendo com a nova greve da categoria.
Prejuízo
Os protestos em fevereiro e início de março geraram prejuízo de cerca de 700 milhões de reais para a indústria de carnes de aves e suínos, com os bloqueios de rodovias paralisando abates e afetando o transporte de insumos e produtos.
Os caminhoneiros suspenderam as manifestações no início de março após o governo anunciar uma série de medidas, como a aprovação sem vetos da Lei do Caminhoneiro, que reduziu custos em rodovias com pedágios, por exemplo.
Além disso, o governo efetuou pesadas multas contra os caminhoneiros, levando muitos a desmobilizarem os protestos.
(Com informações do Midiamax)