\n \n O\n edital do Trem de Alta Velocidade (TAV), divulgado nesta quinta-feira, 13, pela\n Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), prevê a construção de oito\n estações ao longo do trajeto de Campinas (SP) para o Rio de Janeiro. \n \n O\n documento, no entanto, exclui a estação na cidade de Aparecida, em São Paulo, que havia\n sido confirmada pelo presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL),\n Bernardo Figueiredo, no início do mês. No último dia 4, Figueiredo havia\n afirmado que a estação em Aparecida era um compromisso assumido com a cidade.\n \n O\n edital do trem-bala obriga a construção de estações na área da Estação Barão de\n Mauá (RJ), no Aeroporto Internacional Maestro Antonio Carlos Jobim (Galeão), em Barra Mansa/Volta\n Redonda (RJ), em São José\n dos Campos (SP), no Aeroporto Internacional de São Paulo/ Guarulhos, na área do\n Aeroporto de Campo de Marte, no Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas)\n e na área da Estação Ferroviária, no município de Campinas.\n \n Figueiredonbsp;afirmou\n nesta quinta-feiranbsp;que, baseado nas contribuições recebidas durante a fase\n de consulta pública do edital do trem-bala, o projeto teria cinco potenciais\n concorrentes para o leilão que será realizado em setembro de 2013. \n \n "Falando\n em países, seriam Alemanha, França, Espanha, Coreia e Japão. Os chineses até\n podem participar em algum consórcio, mas não como líderes da operação do trem\n bala", afirmou Figueiredo. A tecnologia chinesa não pode ser habilitada\n para a licitação porque já ocorreu um acidente com vítimas fatais no sistema de\n trens de alta velocidade do país asiático.\n \n Custo de R$ 35 bilhões\n \n Figueiredo\n avaliounbsp;que o projeto para a construção do trem-bala é "equilibrado\n economicamente". A estimativa é de que o custo total do empreendimento\n chegue a R$ 35 bilhões.\n \n Com\n o valor mínimo de outorga de R$ 70,31 na primeira fase de licitação - que\n definirá o operador da tecnologia dos trens - o governo espera uma arrecadação\n de pelo menos R$ 27 bilhões ao logo dos 40 anos de concessão.\n \n Como\n o custo previsto para a parte da tecnologia é de R$ 7,671 bilhões, restariam R$\n 27,329 bilhões como custo estimado para as obras civis que serão licitadas\n posteriormente, praticamente "empatando" com a arrecadação mínima\n prevista pela EPL com a outorga. \n \n "Ainda\n iremos fazer o estudo aprofundado para o projeto executivo das obras, para que\n margem de erro seja mínima. Entendemos que o projeto é equilibrado, mas a\n diferença de custo em relação a essa previsão original será assumida pelo\n governo", concluiu Figueiredo. \n \n \n \n \n