CG News/AB
Em 2013, dentre 1,3 milhão de pessoas economicamente ativos em Mato Grosso do Sul, 66% estavam empregados, um total de 891 mil pessoas. Desses, 535 mil com carteira de trabalho assinada, ou seja, 60% do total, e outros 139 mil eram militares e funcionários públicos estatutários e 217 mil atuavam em outras funções não especificadas. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Do total de trabalhadores, 6,9% respondeu ter mais de um trabalho.
O setor de comércio e reparação tem o maior número de empregados, 255 mil. Em seguida, a construção com 147 mil contribuintes, 272 mil do setor industrial e 192 mil do setor agrícola. Do total de empregados, a maioria revelou ganhar entre um e dois salários mínimos, são 553 mil pessoas. Com renda entre meio e um salário mínimo são 198 mil pessoas, enquanto 43 mil empregados disseram ter renda além de 10 salários mínimos.
A pesquisa revelou 95 mil trabalhadores domésticos, dos quais 31 mil com carteira de trabalho assinada e 64 mil sem carteira assinada. Dentre os 6 mil homens que se declararam trabalhadores domésticos, apenas 2 mil tinham carteira assinada. Das 89 mil mulheres qua atuavam nessa área, apenas 30 mil tinham carteira assinada.
Segundo o levantamento, 218 mil trabalhadores atuavam como autônomos. Deles, 137 mil homens e 81 mil mulheres. Como empregadores, a pesquisa revela 82 mil pessoas, dentre elas 61 mil homens e 21 mil mulheres.
Não remunerados - Do total de trabalhadores, 14 mil declararam não ter remuneração, sendo 4 mil homens e 10 mil mulheres. Os contribuintes da população urbana eram de 1,7 milhão e no campo 198 mil.
A comparação dos dados mostra que há mais homens economicamente ativos do que mulheres, enquanto dentre os que não estão ativos a maioria é de mulheres. São 783 mil homens com rendimento e 192 mil não economicamente ativos. Dentre as mulheres, são 599 mil economicamente ativas e 423 mil sem rendimentos.
A maioria, 345 mil trabalhadores têm entre 30 e 39 anos, seguida dos 295 mil trabalhadores, com idade entre 40 e 49 anos, 198 mil de 50 a 59 anos, 170 mil com idade entre 25 e 29 anos, 158 mil entre 20 e 24 anos e 82 mil trabalhadores com 60 anos ou mais.