VERSÃO DE IMPRESSÃO
Cidades
06/03/2014 09:00:00
Empresas dão ultimato a Bernal e 3 mil alunos podem ficar sem transporte
As empresas decidiram dar um ultimato ao prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), e ameaçam suspender, a partir de segunda-feira (10), o transporte de aproximadamente 3 mil estudantes da zona rural.

CGNews/PCS

Foto: Marcos Ermínio
As empresas decidiram dar um ultimato ao prefeito de Campo Grande, Alcides\n Bernal (PP), e ameaçam suspender, a partir de segunda-feira (10), o transporte\n de aproximadamente 3 mil estudantes da zona rural. Eles estão trabalhando sem\n contrato e sem receber desde o início das aulas, no dia 5 de fevereiro deste\n ano.\n \n A carta com o aviso foi protocolada na Secretaria Municipal de Educação. Os\n proprietários de ônibus e vans escolares ameaçavam suspender o serviço desde hoje, mas assessores do secretário\n municipal de Educação, José Chadid, convenceram apresentar uma solução até\n amanhã.\n \n Então, as empresas decidiram protocolar um outro documento avisando que suspendem o serviço a partir de\n segunda-feira. Eles querem a renovação dos contratos por um ano e reajuste de\n 25% no valor. O aumento é para compensar o reajuste nos salários dos\n funcionários, de combustíveis e nos gastos com manutenção dos veículos.\n \n Segundo o vereador Edil Albuquerque (PMDB), cerca de 3 mil estudantes da\n rede municipal podem ficar sem aulas com a paralisação do serviço pelas\n empresas.\n \n Este não é o primeiro problema nas escolas públicas municipais. Até hoje, o\n prefeito Alcides Bernal não\n entregou os kits escolares, que vão custar R$ 2,2 milhões e serão fornecidos\n pela empresa Brink Mobil Equipamentos Educacionais, de Curitiba (PR). No ano\n passado, os kits só foram entregues no final do primeiro semestre letivo.\n \n Bernal ainda nem licitou a compra dos uniformes escolares. A Prefeitura\n promete utilizar a licitação de um outro município, que pode ser até de outro\n Estado, para agilizar a compra, mas ainda não há nem prazo para a entrega do\n vestuário.\n \n O transporte escolar correu o risco de ser suspenso antes do início das aulas. Na semana de véspera do início\n do ano letivo, a Secretaria de Educação convocou os prestadores de serviço e\n fez um apelo pela retomada do serviço, que foi feito sem a assinatura de contrato.\n \n Como não houve nada formalizado, os empresários, que estão investindo do\n próprio bolso em combustíveis, salários dos funcionários e manutenção dos\n veículos.\n \n Na carta enviada à Semed, os donos das vans e ônibus reclamam que desde o\n início do mês passado tentam uma solução, mas não foram nem recebidos por\n Chadid.\n \n A Prefeitura da Capital foi procurada para falar sobre o risco de\n paralisação. No entanto, a assessoria de imprensa informou que não há nada\n oficial sobre o assunto.\n \n \n