G1/LD
Continua na Santa Casa de Campo Grande o homem que está de alta há cerca de 20 dias, porém não pode ser liberado porque não foi identificado e nem encontrado familiares.
Digitais do paciente foram colhidas e, como foi constatado que não há registro dele em Mato Grosso do Sul, foram enviadas ao Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
O paciente não se comunica com clareza e está na unidade de saúde da capital sul-mato-grossense desde o dia 10 de fevereiro.
A dona de casa Maria de Fátima, que está com um filho internado no mesmo quarto do idoso, contou que o paciente se apresentou a ela como Ailton, chamou pela esposa Vilma e pelo filho Alisson.
Para a assistente social Andréa Martimiana, o paciente disse que nasceu no estado do Paraná, morou em São Paulo e tem uma casa em Porto Velho. No entanto, não consegue confirmar as informações e dar o paradeiro dos familiares.
Caso O homem, que aparenta ter entre 40 e 50 anos de idade, foi vítima de atropelamento perto do terminal de ônibus Guaicurus, na capital de Mato Grosso do Sul. Ele recebeu alta no dia 9 de abril. O paciente está desorientado e ainda precisa de cuidados que podem ser feitos em casa, mas continuará no hospital até que algum familiar seja encontrado ou até que se recupere totalmente.
A unidade de saúde informou que se ele estivesse totalmente recuperado, seria encaminhado para um centro de apoio ao imigrante. O serviço social do hospital está em busca de informações que possam ajudar na identificação do paciente, que tem olhos escuros e estatura mediana.
Desde janeiro de 2014, a Santa Casa já atendeu a 22 pessoas sem nenhum documento. Elas só foram liberadas depois de reconhecidas pela família ou pelo Instituto de Identificação do estado.
Informações sobre o paciente podem ser obtidas pelos telefones (67) 3322-4140 ou (67) 3322-4231.