Cidades
15/02/2013 09:00:00
Governo federal envia Força Nacional para conter ataques em SC
O Ministério da Justiça enviou nesta sexta-feira à SC tropas da Força Nacional para ajudar no combate à onda de violência urbana que começou em 30 de janeiro.
Folha/PCS
\n O Ministério da Justiça enviou nesta sexta-feira à Santa Catarina tropas da Força Nacional de Segurança para ajudar no combate à onda de violência urbana que começou em 30 de janeiro. O reforço chegou no dia em que o Estado registrou o 101º atentado. O governo do Estado não informou como usará o reforço, nem o efetivo enviado a Santa Catarina. As tropas chegaram a Florianópolis em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) no início da tarde. "Não podemos dar detalhes sob risco de frustrar nossas expectativas", disse o coronel Nazareno Marcineiro, comandante-geral da Polícia Militar em Santa Catarina. A Folha apurou que a Força Nacional será usada na transferência de pelo menos 20 criminosos de penitenciárias catarinenses a unidades federais de segurança máxima. As tropas também ficarão dentro das penitenciárias de São Pedro de Alcântara, Chapecó, Criciúma e Itajaí, onde está a maioria dos presos que devem ser transferidos, por 10 dias. O 101º atentado ocorreu em Guaramirim (a 171 km de Florianópolis), onde dois homens jogaram gasolina contra um ônibus escolar estacionado em um posto de combustíveis. Ninguém foi preso. ÔNIBUS Motoristas e cobradores de ônibus da Grande Florianópolis chegaram às 17h30 a um entendimento com o governo do Estado e a prefeitura da capital e anunciaram que vão trabalhar até as 23h, como fazem desde o início dos atentados. Na quinta-feira (14), a categoria anunciou que trabalharia só até as 19h por medo dos ataques --dos 101 casos registrados no Estado desde 30 de janeiro, 37 foram contra ônibus, a maioria deles vazios. O recuo de motoristas e cobradores ocorreu depois que a prefeitura anunciou o aluguel de mais 20 carros na semana passada já haviam sido 15 e o empréstimo de 10 carros da Guarda Municipal para as escoltas. O governo do Estado disponibilizou outros 40 carros para as escoltas feitas pela Polícia Militar, que diz ter efetivo, mas não ter carros suficientes para o trabalho. Agora são 85 carros particulares nas escoltas. \n \n