CE/PCS
Parece que a novela do Aquário do Pantanal deve chegar ao fim. Hoje houve a primeira reunião para organizar as licitações e finalizar as obras do Aquário. “Hoje reunimos vários poderes aqui para mostra o Aquário para eles verem a lisura e a transparência.
Aqui, nos reunimos com o Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça e OAB-MS para eles sentirem a grandiosidade da obra. Nós precisamos acabar essa obra e ela será terminada em várias mãos. Hoje estamos dando início a esse trabalho para finalizar com várias mãos”, explica o vice-governador e secretário de obras Murilo Zauith(DEM).
Questionado se a obra que está parada desde 2013 iria precisar fazer reparo nas partes já concluídas, Zauith afirma que não e explica que o coração do Aquário está tudo pronto para funcionar que seria o sistema de bombas e tanques para os peixes.” Foram estaladas as bombas só falta testar. Hoje começa a dar andamentos as obras”, argumenta.
O chefe de gabinete do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul Alexandre Magno Benites Lacerda explicou que o MPE por meio das suas promotorias do meio ambiente e patrimônio público estão acompanhando as obras do Aquário, mas não vão interferir no andamento das obras. ” Se tem erro ou falhas as responsabilizações ocorreram sem prejuízo ao andamento do projeto e com os andamentos das licitações”, explica o Lacerda.
O juiz Alexandre Branco Pucci comenta que o TJMS está fazendo o papel de observador no caso do Aquário do Pantanal. Ele argumenta que o Tribunal reconhece o esforço do governo do Estado para concluir a obra e ficou surpreso com a execução do projeto. “O Aquário precisa ser concluído. Eu fiquei surpresa em saber que já tem 80% das obras executadas. Com isso acredito que as obras serão concluídas em médio prazo. O Aquário é importante vai atrair pessoas de todo o Brasil e até o exterior”, finaliza.
O Aquário do Pantanal leva a assinatura do arquiteto Ruy Ohtake. A obra começou a sair do papel em fevereiro de 2011 quando a empresa Egelte Engenharia venceu licitação para construir o Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, mais conhecido como Aquário do Pantanal pelo valor de R$ 84 milhões.
Em 2014, a construção foi repassada para a Proteco Construções. Em 2016, o empreendimento voltou para a Egelte. Entretanto, apesar da reativação de contrato, a obra não caminhou de fato. Em 22 de novembro de 2017, o governo estadual confirmou o rompimento do contrato com a Egelte, alegando que a empresa não tinha condições de concluir a obra.