Correio do Estado/AB
Casal teve uma surpresa nada agradável ao tomar Coca-cola no sábado retrasado (07) em Campo Grande. Depois de abrir uma garrafa de um litro e despejar no copo, a mulher notou que havia uma larva. "Minha esposa pegou a larva com o dedo e eu não acreditei naquilo”, destacou o cliente, que é morador do bairro Água Limpa Parque, mas que adquiriu o produto em uma padaria no Bairro Santa Luzia.
Segundo ele, imediatamento foi conferir a data de validade do produto e constatou que o vencimento estava marcado para o dia 16 de outubro deste ano. “Então eu voltei na conveniência para saber se nas outras garrafas do mesmo lote também havia larvas. E o dono do lugar me disse que não”, justificou.
Ao entrar em contato com a Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), ele conta que a resposta não foi a esperada. “Quando eu falei que tinha encontrado a larva na garrafa, eles me perguntaram: como você toma um objeto estranho e não verifica antes? Eu respondi que até então confiava na marca deles [no caso a Coca-Cola] e que não acreditava que estava escutando aquilo”, relatou indignado o cliente.
De acordo com o homem, a empresa ofereceu para trocar o vasilhame, porém, ele negou e mantém até hoje o produto com as larvas na geladeira de casa. “Eu disse que não precisava, que eu preferia resolver na Justiça. Achei uma falta de respeito, pois nem desculpas me pediram”, observou.
Após ter ingerido o produto ele conta que faltou ao serviço durante cinco dias por conta de diarreia e fortes dores abdominais. “Não fui ao médico mas comprei medicamento para repor a flora intestinal”, esclareceu.
Ao entrar em contato com a Delegacia de Polícia, foi informado que não poderia registrar o caso. “Me falaram que não poderia registrar a queixa porque a garrafa tinha sido aberta”.
“Pelo transtorno que tive, pela falta de higiene da marca, para que outras pessoas não sofram com a mesma situação que eu passei, vou mandar realizar perícia no produto para provar que a larva estava lá dentro antes do dia 7, quando eu comprei o produto”, finalizou.
A assessoria de comunicação da Coca-cola entrou em contato com a redação do Portal Correio do Estado e ficou de enviar posicionamento à respeito do ocorrido. Porém, até o momento nenhuma resposta oficial foi recebida.