\n \n A\n Justiça adiou, por causa da ausência de um dos três acusados, o júri danbsp;morte\n do advogado Nivaldo Nogueira de Souza, ocorrida em 2009, em Costa Rica. O\n juiznbsp;Carlos Alberto Garcete de Almeida adiou o julgamento e anunciou que\n vai mandar a conta paranbsp;o comando da Polícia Militar de Paranaíba, que não\n realizou a escolta de David da Silva Rosendo, que está preso na delegacia da\n cidade onde ocorreu o crime.\n \n O\n juiz disse que irá abrir processo administrativo contra o comandante da PM de\n Paranaíba, major Ademir Oliveira, e pedir que ele arque com as despesas do\n Tribunal do Júri de hoje.nbsp;\n \n “Foi\n uma falta de responsabilidade, liguei três vezes para o comando da PM ontem,\n para garantir que estava tudo certo com a escolta, gastamos com gasolina para\n transportar os outros dois réus, diária de policial, sem contar o gasto das\n famílias que vieram de Costa Rica para acompanhar o julgamento”, acusa o juiz.\n \n Além\n de David, também seriam julgados, nesta terça-feira, Michel Leandro dos Reis e\n Francisco Pereira Feitoza, que estão presos no presídio de Segurança Máxima de\n Campo Grande.\n \n Segundo\n Carlos Alberto, o major Ademir Oliveira disse que houve equívoco na\n administração da escolta e o réu nem chegou a sair de Costa Rica. “Vou pedir\n apuração de responsabilidade, o comandante terá que responder pela omissão\n dele”, afirmou o magistrado.\n \n O\n júri de David, Michel e Francisco foi remarcado para o dia 23 de abril.\n \n Também\n envolvidos no caso, Oswaldo José de Almeida, Edoildo Ramos e Jair Roberto\n Cardoso iriam a júri popular no final de abril e começo de maio, mas, de acordo\n com o juiz, o julgamento deles também sofrerá alteração por causa do adiamento\n do júri de hoje.\n \n O\n advogado teria sido morto a mando do pecuarista, que se sentiu importunado pelo\n advogado.