VERSÃO DE IMPRESSÃO
Cidades
14/06/2013 11:33:08
Mais de 700 revendas clandestinas comercializam gás de cozinha no Estado
Estima-se que 760 empresas ilegais estejam em funcionamento no Estado, e mais 1.530 mil sejam revendas autorizadas.

CGNews/AB

\n \n Diante\n das mais de 700 empresas que comercializam clandestinamente o gás de cozinha em Mato Grosso do Sul, o\n Simpergasc (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedoras Autônomas de\n Gás Liquefeito de Petróleo Gás Canalizado e Similares do Estado de Mato Grosso\n do Sul) realizou, nesta sexta-feira (14), um debate para promover mecanismos\n que eliminem unidades irregulares de revenda dos botijões.\n \n Estima-se\n que 760 empresas ilegais estejam em funcionamento no Estado, e mais 1.530 mil\n sejam revendas autorizadas. Para o gerente de unidade de negócio da Copagás,\n Rui Cesar Macedo, o desafio está na conscientização da sociedade. “A\n armazenagem é um dos fatores mais fáceis para se detectar a irregularidade.\n Além de observar se existe o certificado da ANP (Agência Nacional de Petróleo)\n e do Corpo de Bombeiros”.\n \n O\n gás deve ser armazenado respeitando normas de segurança exigidas pela ANP. O\n botijão precisa ficar distante 3\n metros, no mínimo, de qualquer fonte de ignição, além de\n 1,5 metros\n de qualquer outro objeto, como paredes.\n \n Durante\n o encontro de hoje, que aconteceu no auditório do Albano Franco, o especialista\n de regulação da ANP, Marcelo Silva, afirmou que o combate à irregularidade\n começa com adequações do setor. Segundo ele, uma consulta pública, já em andamento,\n deve auxiliar a definir novos padrões para o transporte do gás LP.\n \n “O\n revendedor precisa mostrar ao consumidor que ele deve ignorar o clandestino. O\n combate à clandestinidade passa por funcionários treinados, veículos de\n transporte correto e armazenagem correta”.\n \n Conforme\n o delegado titular da Decon (Delegacia de Defesa do Consumidor), Silvano Mota,\n a comercialização irregular é crime e a pena varia de um a cinco anos de\n detenção.\n \n “O\n comércio clandestino não paga impostos, e quem fomenta, geralmente, são os\n próprios revendedores autorizados. Mas existem pessoas que ainda fraudam os\n produtos”. Segundo ele, só nesse ano 10 inquéritos foram instaurados para\n apurar revendedores irregulares.\n \n O\n coronel Hudson Faria de Oliveira do Corpo de Bombeiro explicou que apesar do\n certificado da ANP, o revendedor precisa respeitar as normas de armazenagem,\n além de ter estar habilitado pelos militares.\n \n “No\n local de revenda, deve haver extintores, polacas de sinalização e saídas de emergência”,\n afirmou o coronel. Para a presidente do Simpergasc, Neusa de Fátima Borges\n Leal, a concorrência entre o clandestino e o regular é desleal. “O nosso maior\n foco são as revendas”.\n \n Vários\n setores estiveram presentes no encontro, como representante da Agetran (Agência\n Municipal de Transporte de Trânsito), o agente do Departamento de Fiscalização\n de Trânsito Eder Vera Cruz e do Sebrae.