\n \n O\n afastamento do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), do cargo pode\n acontecer a pedido do Ministério Público do Estado\n devido à inércia da Câmara Municipal fiscalizar os índicios de ilegalidade nos\n atos do Poder Executivo. \n \n O\n promotor de Justiça, Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha, do Patrimônio Público\n e Social, instaurou inquérito civil para investigar o prefeito e admitiu a\n hipótese de pedir liminarmente à Justiça o afastamento dele e do secretário\n municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderlei Ben Hur, se comprovar\n a ilegalidade do remanejamento de verba suplementar de mais de R$ 35 milhões\n sem autorização legislativa. \n \n Nem\n os vereadores da Comissão de Orçamento e Finança da Câmara Municipal escaparão\n de responder ao inquérito civil instaurada por Alexandre. Ele vai apurar a\n eventual omissão na fiscalização dos atos do prefeito e do secretário.\n \n Alexandre\n Capiberibe Saldanha explicou que decidiu instaurar inquérito civil para\n investigar os atos do prefeito depois de aguardar mais de 30 dias por medidas\n do Poder Legislativo.
Ele afirmou que usará os serviços de perito do Ministério\n Público para apurar a regularidade da aplicação dos recursos remanejados e, se\n for o caso, solicitar auxílio do Tribunal de Contas do Estado. “Seu eu\n comprovar a irregularidade, vou entrar com ação de improbidade administrativa\n contra o prefeito e o secretário”, afirmou.\n \n \n