Da assessoria/LD
Dados da nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), revelaram as taxas de empreendedorismo no território nacional. O levantamento apontou que três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio.
No Centro-Oeste, 33% da população são formados por empreendedores, o que significa cerca de 3,3 milhões de pessoas; sendo 15,6% empreendedores iniciais e 17,5% empreendedores estabelecidos (em atividade há pelo menos 3 anos e meio).
O grupo de quem está começando seu próprio negócio recentemente é formado na maioria por mulheres; já os homens estão em maior número à frente de empresas que já se consolidaram no mercado.
Um dado que chama a atenção é que o Centro-Oeste ainda tem um grande potencial para empreender por oportunidade, já que apenas 56,1% dos empreendedores abriram o negócio após enxergar mercados promissores e explorá-los, enquanto a média nacional é quase quinze pontos percentuais acima. Isso significa que parcela considerável dos empresários da região - quase a metade - ainda abre as portas por necessidade; isto é, precisavam da atividade para sobreviver no momento em que decidem empreender.
O país mais empreendedor do mundo
Em dez anos, a taxa de empreendedorismo no Brasil saltou de 23%, em 2004, para 34,5%. “Quando comparado com os países que compõem o Brics, o Brasil é a nação com a maior taxa de empreendedorismo, ficando quase oito pontos percentuais à frente da China, com uma taxa de 26,7%”, ressalta o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
A Índia tem uma taxa de empreendedorismo de 10,2%, a África do Sul de 9,6% e a Rússia de 8,6%. O número de brasileiros que já têm uma empresa ou que estão envolvidas na criação de uma também é superior a países como Estados Unidos (20%), Reino Unido (17%), Japão (10,5%), Itália (8,6%) e França (8,1%).