A Prefeitura de Campo Grande perdeu, no mês de setembro, R$ 8 milhões\n assegurados para a cidade por meio de emendas parlamentares. Um dos contratos,\n que previa drenagem de águas pluviais na região da Gameleira, no valor de R$ 3\n milhões já está cancelado, conforme matéria publicada hoje (18), no jornal\n Correio do Estado. \n \n O outro, também de drenagem, ainda não teve seu cancelamento confirmado, mas\n já não tem mais validade na Caixa Econômica Federal (CEF), responsável por\n liberar o dinheiro do governo federal. Enquanto o recurso escorre pelo ralo, as\n populações de regiões que seriam beneficiadas continuam vivendo o drama das\n enchentes, em período de chuva, como no Bairro Nova Esperança. Conforme\n levantamento feito pela assessoria da bancada federal de Mato Grosso do Sul, a\n prefeitura campo-grandense perdeu o dinheiro por não executar as obras.\n \n Ambos os contratos foram assinados ainda em 2009 e só em setembro de 2013\n deixaram de ter validade. A verba dos dois contratos era da Superintendência de\n Desenvolvimento do Centro-Oeste, a Sudeco.nbsp;O contrato já cancelado é o que\n previa drenagem de águas pluviais na região da Gameleira. A emenda do senador\n Delcídio do Amaral (PT) tinha o valor de R$ 3,1 milhões. \n \n Por problemas com a documentação, o contrato entre a Prefeitura de Campo\n Grande e o governo federal teria sido cancelado no dia 3 de setembro deste ano,\n após o projeto nem sequer ser executado. O segundo contrato “perdido” ainda\n consta no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), mas já não\n está mais na base de dados da Caixa Econômica Federal.\n \n Ou seja, o contrato perdeu a validade e a Capital deixará de\n receber o recurso, na ordem de R$ 5 milhões. A emenda do senador Waldemir Moka\n (PMDB), então deputado federal, previa obras de drenagem e urbanização de\n córrego no Bairro Nova Esperança, próximo ao Anhanduí. O recurso também seria\n liberado pela Sudeco.nbsp;Coordenador da bancada federal de Mato Grosso do\n Sul, Moka diz que sempre se colocou à disposição do prefeito Alcides Bernal\n (PP) para discutir projetos para Campo Grande.\n \n Ele disse, ainda, que, desde a reunião marcada por ele com o\n Bernal e a bancada federal, em novembro do ano passado, o prefeito não o\n procurou mais. “Desde esse encontro, o prefeito não procurou mais a liderança\n da bancada no Congresso”, disse o senador peemedebista. Ainda de acordo com\n Moka, um empreendimento não é executado por vários motivos, que vão desde\n projeto inadequado até mesmo liberação de recursos pelo governo federal, mas\n diz que o gabinete dele, por exemplo, disponibiliza equipe preparada para\n auxiliar os municípios.