O assalto ocorrido na manhã desta terça-feira (17) na principal agência do Banco do Brasil, localizada entre a rua 13 de Maio e avenida Afonso Pena, causou prejuízos ao banco e transtornos aos clientes que têm conta ali. Aos poucos eles são orientados a se deslocar para outras agências; só funcionários entram no banco assaltado.

Conforme o professor Levi Brito, os clientes não podem ser penalizados por conta do assalto. “O ideal é que pelo menos um pouco dos funcionários pudesse atender os clientes. Nós não podemos pagar pelo que não fizemos, devemos ter pelo menos um pouco de atendimento”, desabafou.

Já o aposentado Daniel José Ferreira, 86 anos, não sabia do assalto praticado por uma dupla vestida de terno e com crachás de funcionários numa ação que durou dez minutos. Ele foi avisado por um funcionário do banco e recebeu a informação com receio. “A gente fica meio cismado porque aonde a gente vai tem bandido no meio da gente e a gente nem sabe”.

No local o clima é de observação por parte da polícia e de reforço de segurança pelo banco, que conta com quatro agentes de segurança de empresa particular – o normal é um. Uma viatura do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) com dois agentes permanece estacionada em frente à praça Ary Coelho.

Em contato com os agentes, a equipe do Campo Grande News recebeu a informação de que estavam no local apenas observando e colhendo informações. Algumas pessoas desconfiam que eles estejam ali dando apoio a policiais à paisana.

Enquanto a equipe do jornal permanece no local, mais de dez clientes já foram avisados para se deslocarem a outras agências. Eles receberam a informação de que a agência provavelmente não abra hoje. Só é permitida a entrada de funcionários e da equipe de segurança privada.