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Cidades
04/02/2013 09:05:49
Salário não cai na conta e servidores municipais falam em "baque"
O segundo dia útil do mês começa com frustração para os servidores públicos municipais. O salário, ao contrário dos outros anos, ainda não foi pago pela Prefeitura de Campo Grande.

CGNews/PCS

\n \n O segundo dia útil do mês começa com frustração para os servidores públicos\n municipais. O salário, ao contrário dos outros anos, ainda não foi pago pela\n Prefeitura de Campo Grande. “Já tomamos um baque. Ficamos surpresos, após\n vários anos, não recebemos no segundo dia útil. Estamos apreensivos e\n preocupados”, afirma o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais\n de Campo Grande), Marcos Tabosa.\n \n A folha de pagamento da Prefeitura é de R$ 62 milhões, para 18,5 mil\n pessoas, em valores de dezembro. Desses, 15 mil concursados. Para 2013, o\n aumento do salário de prefeito para R$ 20 mil, feito pelos vereadores à revelia\n de Alcides Bernal (PP), deve encarecer a folha em mais meio milhão. O aumento\n tem efeito em cascata, com impacto nos salários de secretários e auditores da\n Receita.\n \n Conforme o titular da Seplanfic (Secretaria de Planejamento, Finanças\n e Controle), Wanderley Bem Hur, a data do pagamento será decidida pelo prefeito\n Alcides Bernal. Ele afirma que a Prefeitura vai cumprir a lei, que manda pagar\n os servidores até o quinto dia útil. Desta forma, o mais provável é que os\n salários sejam pagos no dia 7.\n \n Para quem trabalha, os dias a mais sem salários provocam reclamação.\n "Um dia, dois dias a mais faz diferença", relata uma servidora,\n lembrando que a situação faz diferença, por exemplo, para pagar contas\n atrasadas em que há juros.\n \n O Sisem está em alerta e tem cronograma de protesto caso os vencimentos não\n sejam pagos até quinta-feira. No dia 15, será realizada assembleia. No dia 18,\n paralisação de advertência.
Caso o salário não seja pago, a greve começa dia\n 21. De acordo com Tabosa, será cobrado o pagamento na íntegra, incluindo as\n gratificações para os administrativos da Educação e servidores da Central do\n Atendimento do Cidadão.\n \n O grupo com 450 pessoas denuncia que a folha foi fechada em 22 de janeiro,\n sem os abonos, que vão de R$ 150 a R$ 300. Na última sexta-feira, Bernal disse\n que analisaria a situação dos servidores.