Cidades
03/08/2013 12:00:43
SAMU é acusado de negar relatório de atendimento por contenção de gastos
O caso foi registrado como morte a esclarecer na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.
CG News/AB
\n \n Um\n homem de 77 anos procurou a Polícia depois que onbsp;SAMU (Serviço de Atendimento\n Móvel de Urgência) demorou duas horas para atender uma ocorrência e se recusou\n a fornecer uma cópia do relatório de atendimento, por contenção de gastos da\n prefeitura de Campo Grande.\n \n Segundo\n Catharino de Almeida, familiares acionaram o SAMU às 6h desse sábado (3),\n depois que o afilhado dele, Cláudio César da Silva, 41 anos, que sofria de\n epilepsia foi encontrado morto, sem sinais de violência no corpo.\n \n De\n acordo com o boletim de ocorrência, a ambulância do SAMU só chegou ao local,\n que fica na Vila Taquarussu, às 8h.\n \n Um\n médico se identificou como Carlos, CRM 1632/MS e disse que não poderia deixar\n uma cópia do relatório porque a prefeitura está em contenção de gastos. Disse\n que a gente poderia acionar a funerária, explicou o comunicante a Polícia.\n \n Quando\n foi registrar o boletim de ocorrência da morte do enteado, o investigador da\n delegacia pediu para que Chatarino apresentasse o relatório do SAMU.\n Elenbsp;explicou o que havia acontecido e o plantonista da delegacia entrou em\n contato com o médico. \n \n Durante\n conversa pelo telefone, segundo boletim policial, o doutor Carlos foi irônico e\n respondeu que o SAMU não tinha ambulâncias nem para atender os vivos, quem\n diria os mortos. O médico ficou de preencher o relatório e disse que o\n documento poderia ser retirado em seguida na central do SAMU, no bairro\n Pioneiros.\n \n Porém,\n no relatório que ele disponibilizou não consta os horários de acionamento e\n chegada da ambulância, nem os procedimentos adotados durante o atendimento\n médico.\n \n O\n caso foi registrado como morte a esclarecer na Depac (Delegacia de Pronto\n Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.\n \n \n \n \n