\n \n A realização\n da Expogrande será decidida em reunião entre a direção da Acrissul (Associação\n dos Criadores de Mato Grosso do Sul) na próxima segunda-feira. “Hoje, não tem\n Expogrande”, afirma o presidente da associação, Francisco Maia.\n \n Com a Lei do\n Silêncio, aprovada no ano passado, foi proibida a realização de shows no Parque\n de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. Em 2011, um acordo com o MPE\n (Ministério Público Estadual) definiu critérios para a realização dos shows,\n como o horário de término às 23h.\n \n Agora, a\n Acrissul tenta manter as apresentações. A Expogrande já tem até data, a feira\n será realizada entre 12 e 22 de abril, e é divulgada em propaganda.\n \n Francisco\n Maia afirma que entregou em agosto o pedido de licenciamento ambiental. “Até\n agora não tive resposta. Quem tem que resolver isso é a prefeitura e o\n Ministério Público. Esse show que aconteceu no Jockey Club tem licença? Não\n tem. Ou será que eles não gostam mesmo é de música sertaneja”, questiona.\n \n A favor da\n feira agropecuária, ele alega que Expogrande movimenta R$ 130 milhões. “Essa\n licença ambiental é a mesma coisa que ter um reservatório que atende 1 milhão\n de pessoas e jogar a água fora porque caiu um mosquito”, compara.\n \n Segundo\n Maia, a Acrissul fez contato com uma empresa de grande porte, que poderia\n realizar o show com menor barulho, mas que a contratação depende que a\n realização da festa seja confirmada.\n \n Nesta\n quinta-feira, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) afirmou que a prefeitura tem\n interesse na questão. “Todo mundo acha que tudo é culpa do prefeito, mas não\n tenho nada a ver com isso. Não tem ninguém mais interessado em resolver o\n problema do que a prefeitura de Campo Grande, mas tem um TAC (Termo de\n Ajustamento de Conduta) entre a Acrissul e o MPE”, salienta.\n \n Em nota, o\n Ministério Público informou que não pode ter mais shows no Parque de\n Exposições.\n \n \n \n \n