Assessoria/AB
Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), apontam redução da violência em Mato Grosso do Sul, com queda em todos os índices dos crimes contra a vida de 2014 para 2015. Expressivas quedas também foram registradas neste início de ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.
A maior redução de acordo com o levantamento da Sejusp é da lesão corporal seguida de morte que caiu -50% em todo o Estado, com 8 casos em 2014 e 4 casos em 2015. Em Campo Grande a redução foi de -33,3%, com 3 ocorrências registradas em 2014 e 2 no ano passado.
A segunda maior queda dos crimes contra a vida registrada pela segurança pública de Mato Grosso do Sul no ano passado foi de roubos seguidos de morte, com redução de -17,5% no Estado, caindo de 40 para 33 ocorrências e de -42,9% em Campo Grande, onde foram registrados 14 casos em 2014 e 8 ao longo de 2015.
Também está menor a violência no trânsito, com o registro de menos -15,7% de mortes ao longo de 2015 em todo o Estado. Em Campo Grande onde o Departamento Estadual de Trânsito intensificou as campanhas educativas e a Polícia Militar as blitz e fiscalizações de trânsito a redução foi ainda maior e chegou a -16,9%.
Houve queda também de -8,1% na taxa de homicídios em Mato Grosso do Sul em 2015. Em Campo Grande foram registrados menos -14,1% de casos ao longo do ano que passou. Já neste início de ano a redução desse tipo de crime na Capital foi de -54,5%, de 1º a 20 de janeiro, em comparação com o mesmo período do ano passado. No Estado a queda nos primeiros dias deste ano foi de -45,3%.
Nenhuma lesão corporal seguida de morte foi registrada em Mato Grosso do Sul neste início de ano, o que representa uma redução de -100% dos casos. De 1º a 20 de janeiro caíram também em todo o Estado os homicídios culposos no trânsito (-14,3%), roubos seguidos de morte (-50%).
Além disso, com uma Polícia Civil atuante e eficiente, Mato Grosso do Sul continua líder nacional quando o assunto é esclarecimentos de homicídios, com mais de 70% das mortes esclarecidas, índice este bem maior que a média nacional que é de 30% e comparado a países de primeiro mundo como França e Reino Unido.