\n \n \n \t Nesta segunda-feira (28) é comemorado o Dia Mundial de Combate às \n Hepatites, doença caracterizada pela inflamação do fígado que pode ser \n causada por vírus, consumo de álcool e drogas, uso de alguns tipos de \n remédios, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.\n \n \t Existem cinco tipos de vírus causadores da hepatite: A, B, C, D e E. No\n mundo, a hepatite C é a que mais acomete as pessoas, aproximadamente 3%\n da população mundial, ou seja, 170 milhões de pessoas, ressalta \n anbsp;gastroenterologista e hepatologistanbsp;Carolina Pimentel, do Núcleo de \n Gastroenterologia do Hospital Samaritano de São Paulo.\n \n \t — A hepatite C é considerada a principal causa de transplante de fígado\n em países desenvolvidos e responsável por cerca de 60% das hepatopatias\n crônicas.\n \n \t Além da hepatite C, que é a mais conhecida pelo público, é importante \n lembrar que a hepatite B também faz várias vítimas. Estima-se que cerca \n de 700 mil pessoas por ano contraiam a doença no mundo. Mas, a boa \n notícia é que a principal arma contra as hepatites A e B é a vacina, que\n está disponível gratuitamente na rede pública de saúde para pessoas de \n até 49 anos.\n \n \t De acordo com Renato Kfouri, presidente da SBIM (Sociedade Brasileira \n de Imunizações), o maior problema está na conscientização de jovens e \n adultos, faixa etária que, em sua maioria, não está vacinada e é \n sexualmente ativa.\n \n \t #8213; É importante que as pessoas sexualmente ativas entendam a gravidade e\n as consequências da doença. Além da imunidade contra a hepatite B, a \n vacina oferece proteção contra outra doença que pode levar à morte, o \n câncer hepático causado pelo vírus B.\n \n \t A infecção por hepatite B pode ser transmitida pelo contato com sangue,\n sêmen, fluídos vaginais e outros corporais de alguém que já tem \n infecção e a hepatite A, embora menos grave, é transmitida por alimentos\n ou água contaminados ou por via sexual, mas ambas podem ser prevenidas \n pela vacina. nbsp;\n \n \t A hepatite A não costuma apresentar sintomas, já na B eles podem \n demorar até seis meses para aparecer, sendo que os primeiros são fadiga,\n falta de apetite, dores nos músculos e nas articulações, febre baixa, \n pele amarela e urina escurecida, alerta Kfouri.\n \n \t #8213; Mesmo num quadro crônico, com o fígado danificado, os pacientes podem\n não apresentar sintomas. Ao longo do tempo, essas pessoas podem ter \n sintomas de lesão hepática crônica e cirrose do fígado.\n \n