\n \n Você,\n provavelmente, já observou ou deve conhecer alguém que visualizou algum objeto\n estranho no céu e se perguntou: será uma nave alienígena? Casos misteriosos e\n mal explicados de óvnis (objetos voadores não identificados) surgem quase todos\n os dias. Este ano, em especial, tem registrado um aumento no número de\n ocorrências em todo o mundo, devido ao avanço da internet e a difusão de\n câmeras em celulares.
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\n O crescimento no número de casos fez surgir várias correntes na internet que\n relacionam o fato com a mística profecia maia do fim do mundo. Muitos alegam\n que os povos maias receberam visitas alienígenas que previram algo\n extraordinário para o dia 21 de dezembro de 2012, data considerada “o dia do\n apocalipse”.
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\n Mas, deixando a mística de lado, vamos relembrar três casos famosos de queda de\n óvnis e ouvir a opinião de especialistas para saber se é possível, ou não, que\n os humanos tenham feito contatos e utilizado a tecnologia alienígena a seu\n favor.
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\n O caso mais conhecido do mundo, com certeza, ocorreu em julho de 1947, em\n Roswell, no estado do Novo México, nos Estados Unidos. Naquela ocasião, um\n fazendeiro afirmou ter encontrado restos de um disco voador acidentado. Os\n destroços teriam sido recolhidos pelo exército norte-americano. A história,\n porém, foi desmentida pelas autoridades, assim como imagens de um vídeo que\n mostrava uma suposta autópsia em um alienígena, divulgadas em 1995 (foto acima).
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\n Relatos de quedas de aeronaves alienígenas também aconteceram no Brasil. A principal delas\n ocorreu em 20 de janeiro de 1996, na cidade de Varginha, no Estado de Minas\n Gerais. Autoridades brasileiras teriam capturado aeronaves de tecnologia\n alienígena. Uma criatura extraterrestre também teria sido avistada por três\n mulheres na cidade.
O extraterrestre teria a pele marrom, olhos vermelhos e\n três chifres na cabeça. Os fatos, no entanto, não tiveram prova física e também\n foram negados pelo governo. Outro caso que ganhou bastante repercussão\n ocorreu em 1969, na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS),\n hoje Rússia. Um\n objeto redondo e com sinais incompreensíveis em sua lataria teria sofrido uma\n queda na região de Sverdlovsk. O resgate teria sido filmado por membros da KGB\n (exército secreto soviético). As imagens teriam sido obtidas no mercado negro e\n divulgadas pela imprensa. O episódio, no entanto, foi classificado de\n “insustentável” e desmentido pelas autoridades. Mas seria mesmo possível\n que um fato tão extraordinário quanto a queda de um óvni pudesse ser desmentido\n pelas autoridades, ou simplesmente descartado por falta de provas?
O ufólogo e\n editor da revista UFO, Ademar José Gevaerd, afirma não ter dúvidas de que\n discos voadores já foram capturados por governos. ”Retiraria apenas Sverdlovsk\n da lista, por falta de dados mais concretos. Há dezenas de casos em todo o\n mundo, muitos dos quais bem investigados e documentados, que nos permitem\n afirmar a queda de artefatos de produção extraterrestre em nosso planeta, nos\n mais variados países. Inclusive, os Estados Unidos têm se beneficiado da\n tecnologia extraída dos restos desses aparelhos.
O Brasil foi contemplado com\n vários casos de quedas, sendo o de Varginha o mais notório deles, obviamente.\n Apesar de uma infundada campanha midiática contrária, o fato comprovado é que\n um objeto voador não identificado de origem não terrestre caiu naquela cidade\n mineira, e o que sobrou dele foi coletado pelos militares, assim como seus\n tripulantes – pelo menos dois – foram capturados já quase sem vida”.

Existe vida fora da Terra? Uma\n pergunta filosófica...\n \n

\n Se os alienígenas já são capazes de vir até para a Terra, por que os humanos\n ainda sequer conseguiram comprovar a existência de vida fora do nosso planeta?\n Com certeza é uma pergunta que muitos fazem. O primeiro astronauta brasileiro a\n viajar pelo espaço, Marcos Pontes, afirmou acreditar em vida alienígena.
“Bem,\n no campo de pesquisa que temos atuado até o momento, que se trata do nosso Sistema\n Solar, ainda não encontramos nada. Agora, é certo que a ciência ainda conhece\n muito pouco do espaço. O fato de não termos encontrado nada até agora, seja\n vida bacteriana ou inteligente, não significa que não possa existir vida em\n outros locais. Existem muitos planetas e sistemas no Universo que ainda não\n conhecemos. Particularmente, acredito que a probabilidade é bem grande.”\n

\n Marcos Pontes ressaltou um ponto interessante, que é a questão da busca por\n vida. Apesar de as análises pelo Sistema Solar não terem dado resultado até o\n momento, a Nasa (Agência Espacial Americana) e a ESA (Agência Espacial\n Europeia) têm focado a atenção em\n Marte. No ano passado, ficou comprovada a existência de água\n no planeta vermelho \n (imagem abaixo mostra\n minerais que teriam se formado pelo fluxo de água). Existem em\n andamento projetos para que o homem possa viajar até Marte, justamente nos\n locais onde se localiza a água, para que a busca por vida seja feita. Contudo,\n os projetos enfrentam alguns problemas por causa da dificuldade econômica que o\n mundo tem enfrentado. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez corte\n atrás de corte no programa espacial americano, o que torna praticamente\n impossível estabelecer um prazo para que essa viagem se concretize. Enquanto\n não surgem provas concretas da existência de vida alienígena ou até mesmo de\n discos voadores em nosso planeta, a mística dos assuntos extraterrestres deve\n continuar a fomentar a mente das pessoas. E um canal bastante utilizado para\n isso é o YouTube, de compartilhamento de vídeos. Diariamente, dezenas de vídeos\n sobre o assunto são postados dos mais variados pontos do mundo. Porém, são\n poucos os que têm alguma credibilidade ou validade científica. Muitos se tratam\n de simples “fenômenos meteorológicos”, montagens ou confusão com “balões e\n aviões”.

\n Gevaerd comenta o crescente número de vídeos e as facilidades das novas\n tecnologias. “Creio ser uma soma de fatores, entre os quais, predominantemente,\n a popularização da internet e das câmeras digitais, filmadoras ou câmeras, e\n aqui incluo os celulares. Os casos podem também estar aumentando em número, mas\n não temos como aferir, porque não há bancos de dados consistentes e globais que\n nos permitam garantir isso. Também creio que ao longo dos anos o YouTube se\n transformou, infelizmente, no repositório de todo o tipo de filmagens trucadas\n de UFOs, ou seja, produzidas com recursos de computação gráfica. Mais triste\n ainda é ver que a maioria dos usuários do serviço não tem o menor conhecimento\n técnico para discernir os vídeos verdadeiros [sim, também há muitos deles no\n site] dos falsos, e tem uma estranha compulsão para encaminhar imagens de\n qualquer natureza aos seus contatos, aumentando assim a disseminação de falsos\n vídeos.”\n

\n Mas, se um dia o “até agora não comprovado“ se tornar real, ou seja, um óvni\n cair na Terra numa região populosa, de modo que as autoridades não tivessem\n como esconder. Qual seria a reação da população? Gevaerd comenta. “É difícil\n prever, e isso variaria muito conforme a densidade demográfica da região\n povoada e de onde ela se localizasse [em que país, mais ou menos adiantado],\n mas creio que em maior ou menor grau, se um caso desses ocorresse em uma região\n qualquer do Brasil, e isso fosse observado pela população, às claras, haveria\n sim certo agito e preocupação, que poderia levar a uma atitude extremada. Mas\n isso ocorreria em qualquer caso, como com a queda de um avião na mesma\n localidade, por exemplo.”\n \n \n \n \n \n