\n \n Levantamento do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do\n Ministério da Saúde indica que 68 milhões de pessoas foram vacinadas contra a\n hepatite B no ano passado. O número representa pouco mais de 70% da população\n com idade entre 1 e 29 anos. A meta do governo é ultrapassar 95% de cobertura\n até 2015.\n \n A pasta destacou que a vacina é a melhor forma de prevenir a\n doença e é recomendada para pessoas até 29 anos, profissionais de saúde e\n populações consideradas vulneráveis, como profissionais do sexo, homens que\n fazem sexo com homens e usuários de drogas.\n \n No caso de recém-nascidos, a orientação é que a primeira dose seja\n administrada logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas\n de vida. Se a gestante tiver a doença, a criança deverá receber, além da\n vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B também nas primeiras 12 horas de\n vida. O medicamento serve para evitar a transmissão de mãe para filho.\n \n Dados do ministério indicam que, no Brasil, a doença é mais\n frequente na faixa etária de 20 a 49 anos. A maioria dessas pessoas desconhece\n sua condição sorológica e só percebe que está doente quando as manifestações já\n são graves, como cirrose ou câncer de fígado.\n \n Saiba quem pode se vacinar contra a\n hepatite B no Sistema Único de Saúde (SUS):\n \n - População em geral com idade até 29 anos.\n \n - Profissionais das seguintes áreas: bombeiros, policiais\n militares, civis e rodoviários; profissionais envolvidos em atividade de\n resgate; carcereiros de delegacias e penitenciárias; profissionais de saúde;\n manicures, pedicures e podólogos; profissionais do sexo; coletadores de lixo\n hospitalar e domiciliar; e caminhoneiros.\n \n - Populações em situação de vulnerabilidade, como gestantes (após\n o primeiro trimestre de gravidez); populações indígenas; usuários de drogas\n injetáveis e inaláveis; lésbicas, bissexuais e transgêneros; homens que fazem\n sexo com homens; vítimas de abuso sexual; vítimas de acidentes com material\n biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção pelo vírus da hepatite B;\n pessoas reclusas (populações de presídios, hospitais psiquiátricos,\n instituições de menores, forças armadas, etc); pessoas em convívio domiciliar\n contínuo ou que mantêm relações sexuais com portadores do vírus da hepatite B;\n doadores de sangue; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;\n doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea; potenciais receptores de\n múltiplas transfusões de sangue ou pessoas que já realizaram mais de uma\n transfusão de sangue; populações de assentamentos e acampamentos.\n \n - Pessoas com as seguintes doenças: fibrose cística\n (mucoviscidose); doença autoimune; doenças sexualmente transmissíveis (DST);\n doenças do sangue; hemofilia; hepatopatias crônicas; hepatite C;\n imunodeprimidos; nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica; asplenia\n anatômica (ausência de baço) ou funcional e doenças relacionadas. \n \n \n \n \n